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Cidades Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 15:54 - A | A

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Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 15h:54 - A | A

GUERRA DE NARRATIVAS

Cúmplice aponta padrasto como executor de Heloysa

A declaração ocorreu ainda na terça-feira (22) e consta no Relatório da investigação da Polícia Judiciária Civil.

Aline Coêlho
Redação

O cúmplice do feminicídio de Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, o menor de 17 anos, afirmou à polícia ao ser apreendido que o executor da jovem seria o padrasto Benedito Anunciação de Santana. A declaração ocorreu ainda na terça-feira (22) e consta no Relatório da investigação da Polícia Judiciária Civil.

O menor conta que quando Benetido levou os três comparsas para a casa onde Suellen Alencastro e a adolescente residiam, sendo - ele mesmo, o menor de 16 anos, e Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, filho de Benedito -, por volta das 15h, Heloysa está já estaria agonizando.

Ele confirma que Heloysa já estava no banheiro da casa, “branca”.

A informação do horário de chegada do veículo a casa é corroborada por imagens das câmeras de segurança de vizinhos.

Benedito orientou os cúmplices a sujarem os pés de lama para parecer que haviam pulado o muro e também falou que iria se fazer de vítima e negar participação nos crimes, conta o comparsa.  

A análise do local indicou que a entrada dos autores do crime só era possível pela frente da residência, e não havia sinais de arrombamento.

Gustavo, por sua vez, confirmou que a ideia do homicídio foi do seu pai, por ciúmes e lhe pediu ajuda no mesmo dia no crime, na terça-feira (22) e que lhe disse que não tinha como voltar atrás. E concordou com o horário em que chegaram a casa, por volta das 15 horas na Fiat Toro, dirigida por Benedito.

Porém, diferente do menor de 17 anos, Gustavo afirma que por ordem de seu pai, Benedito, o menor de 17 anos passou a corda e junto com o menor de 16 anos puxaram e enforcaram Heloysa. A vítima teria se debatido e agonizando, por isso, o menor de 16 anos amarrou os braços e pernas da adolescente com cabo do telefone, a viraram de bruços, amarrada com o braço para trás e a enforcaram.

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