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Cidades Sábado, 07 de Novembro de 2015, 16:55 - A | A

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Sábado, 07 de Novembro de 2015, 16h:55 - A | A

UM PAI EM DESESPERO

Após mais de 10 meses, polícia designa novo delegado para encontrar Flavinho

MAX AGUIAR

Após mais de 10 meses do desaparecimento do menino Flávio Henrique da Silva, de apenas dois anos, a Polícia Civil, a pedido de membros da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, designou um novo delegado para tentar desvendar o motivo que levou ao sumiço da criança.

 

De acordo com o pai, Flávio da Conceição Silva, pastor de uma igreja evangélica, a família estava em um sítio no Distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo, quando o menino sumiu sem deixar pistas, no dia 18 de janeiro deste ano.

 

Reprodução

flavinho desaparecido

Ainda segundo o pai, depois de notar o desaparecimento, os familiares fizeram buscas pela região, mas nenhuma pista foi encontrada. A Polícia Civil investiga o caso, considerado um dos mais complexos de 2015, mas também não tem ideia do paradeiro do menino até o momento. 

 

Com a cobrança por parte dos deputados estaduais, o delegado-geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, designou o delegado Mário Demerval para recomeçar as investigações, refazer os depoimentos e trabalhar as hipóteses do crime.

 

“O que sabemos é que existe um desaparecimento de uma criança. Não vamos descartar nenhuma possibilidade de crime. Trabalharemos com a hipótese de que a criança esteja viva, mas não podemos descartar um suposto homicídio. Tráfico de órgãos ou um provável rapto para levá-lo para fora do país também serão analisados”, disse o delegado.

 

No decorrer das investigações, que tiveram início em janeiro, um fazendeiro da região chegou a ser considerado suspeito de ser o sequestrador ou mandante do crime, mas não foi preso por falta de provas.

 

Reprodução

flavinho desaparecido

No meio do ano, o delegado Adriano Peralta contou que a mãe do menino Flavinho recebeu um telefonema de uma mulher moradora de Petrópolis, no Rio de Janeiro, que teria pedido um valor em dinheiro para que o menino pudesse ser devolvido.

 

“A polícia foi até o paradeiro dessa mulher e descobrimos que ela estava apenas brincando com o sentimento dos pais, pois achou a página do Facebook e acabou fazendo o trote. Essa mulher do Rio de Janeiro também sofre de problemas mentais e, por isso, não pode ser autuada por nada. A primeira hipótese, de sequestro, caiu por terra”, disse o delegado.

 

Desde que sumiu, a polícia já fez diversas operações de busca na cidade e nas glebas da região, mas ninguém sabe de nada. Mais de 30 pessoas já foram ouvidas, mas ninguém sabe do paradeiro da criança.

 

Em um site de relacionamento na internet, um grupo chamado "Voluntários à procura do Flavinho" foi criado. "Nos ajudem a encontrar meu filho, por favor. Conto com vossa ajuda", diz uma postagem do pai.

 

Em uma imagem, contendo os telefones de contato e a foto da criança, o pai faz outro apelo. "Este é meu filhinho. Quem estiver com ele e estiver vendo essa postagem, por favor, devolva nosso filho. Não tenha medo. Só queremos ele de volta", pede.

 

Flávio disse, durante depoimento na Comissão de Segurança, acreditar que o filho logo será encontrado. "Acredito que meu filho esteja vivo. A polícia está investigando e logo teremos boas notícias", comenta. Segundo ele, amigos e familiares estão unidos na busca pelo garoto e fazem campanhas nas mídias sociais para tentar encontrá-lo.

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