O vereador Wladimir Canuto (Avante) invadiu a sala de emergência de uma unidade de saúde, interrompeu um atendimento médico de urgência de um paciente de 93 anos, que morreu momentos após a confusão, publicou vídeos defendendo as próprias atitudes nas suas redes sociais, você pode assistir ao final. Depois do episódio, ocorrido no dia 03 de fevereiro, o parlamentar reeleito pela quarta vez na cidade de Felício dos Santos, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, ainda afirmou que estava "no direito dele", cobrou espaço da imprensa para que pudesse relatar o seu lado da história, e ainda atacou adversários políticos.
O vereador afirmou que foi chamado a unidade por um municípie que precisava de assistência e já estaria aguardando por muito tempo. Ao chegar ao local ele afirma que as pessoas aguardavam sem nenhum atendimento. Ele admite que foi informado pela atendente que os médicos estavam atendendo urgência, mas mesmo assim, decidiu abordar os dois médicos da unidade.
Na primeira sala ele teria encontrado o médico no celular e na segunda, uma médica realmente atendia uma emergência. Após esse momento ele alega que teria sido repreendido por três enfermeiros, por ter entrado nas salas dos médicos. "Eu queria saber porque tinha dois médicos e a fila não andava, direito meu." E completou: "Esse povo da prefeitura quer me calar a qualquer custo".
O município destacou que a ação tumultuou a unidade de saúde, causando desestabilização psicológica de toda a equipe presente. A nota ressaltou, ainda, que a postura do vereador transcende o exercício da vereança, "não fazendo jus ao mínimo de humanidade e empatia que se espera de um ser humano, nem se revela como ação fiscalizadora de vereador em exercício de sua função".
De acordo com testemunhas, o vereador entrou na sala vermelha, onde o paciente estava sendo atendido em estado grave, e questionou a demora no atendimento. A equipe médica relatou que a interrupção causada pela invasão do vereador comprometeu o atendimento ao paciente, que veio a óbito pouco tempo depois.
A prefeitura de Felício dos Santos repudiou veementemente a atitude do vereador, classificando-a como "vil e ardilosa". A administração municipal afirmou que tomará todas as medidas cabíveis, administrativas e jurídicas, para responsabilizar o parlamentar.
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