Assessoria
Não há data mais oportuna para reverenciar o Patrono das Comunicações, Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. O mês de maio celebra as comemorações dos 150 anos de um dos maiores mato-grossenses de todos os tempos. Assim, esse fato histórico não pode, de forma alguma, passar em branco. As celebrações fazem parte do "Ano de Rondon".
Mato-grossense de Mimoso, Rondon cumpriu uma brilhante missão abrindo caminhos, desbravando terras, lançando linhas telegráficas, fazendo mapeamentos de terrenos e estabelecendo relações cordiais com os índios. Tanto que o êxito no cumprimento de seu trabalho resultou no título de Marechal dado pelo Congresso Nacional, ficando conhecido como Patrono das Comunicações.
Deixou um legado vasto para o Brasil, motivo de honra e orgulho para todos nós mato-grossenses. Sábias palavras do sertanista já diziam que “a Ciência, a Arte e a Indústria hão de transformar a Terra em paraíso, para todos os homens, sem distinção de raças, crenças, nações – banido os espectros da guerra, da miséria, da moléstia”.
Descendente e defensor da cultura indígena, Rondon desbravou mais de 70 mil quilômetros para interligar o território nacional com linhas telegráficas, inspecionou fronteiras, descobriu rios e espécies, percorreu a Amazônia com o ex-presidente americano Theodore Roosevelt e foi indicado por Albert Einstein ao Nobel da Paz.
A história de Rondon se assemelha por visionários como Santos Dumont, inventores que puseram balões no ar, como o padre Bartolomeu de Gusmão e tanto outros homens audaciosos que conseguiram de maneira arrojada ver o triunfo dos seus sonhos, mas com o sacrifício da sua própria vida. Sendo assim me faz refletir uma máxima que “o maior déficit atual não é no crédito, mas na credibilidade”.
O patrono das comunicações no Brasil foi o primeiro diretor do SPI (Serviço de Proteção ao Índio), que daria origem à Funai, mediou conflitos entre Peru e Colômbia, propôs a criação do Parque Nacional do Xingu e recebeu prêmio internacionais. Ao lado do antropólogo Darcy Ribeiro, inaugurou o Museu do Índio, no Rio de Janeiro.
Marechal Rondon é um homem a ser admirado por todas as gerações, e mais que ninguém, deve ser lembrado pela sua ousadia e pelo desejo que suas concepções servissem ao bem da humanidade sem requerer nenhum bônus por isso. Essas e outras façanhas do ilustre mato-grossense estão intrínsecas na memória do povo que aqui vive e servem de inspiração, como forma de estímulos para o progresso do nosso Estado.
Mato Grosso ao longo dos seus 267 anos de história e tradição traz na memória esse grande herói de todos os tempos. Para nós mato-grossenses é motivo de orgulho. É uma satisfação enorme e espero que seus feitos sirvam de inspiração para as futuras gerações. Haveria muito a dizer. Mas aqui se faz um pequeno relato do grande homem que foi Marechal Rondon, que dizia: “morrer se preciso for; matar, nunca”. O que não se pode negar, definitivamente, é que a partir de suas conquistas, MT se tornou, sem dúvida alguma, a terra de Rondon.
“E eu grito ao céu, em alto e bom som: Deus que te abençoe Terra de Rondon!”
*EMANUEL PINHEIRO é deputado estadual pelo Partido da República.
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