Segunda-feira, 13 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,56
libra R$ 5,56

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,56
libra R$ 5,56

Artigos Quinta-feira, 20 de Junho de 2019, 08:49 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 20 de Junho de 2019, 08h:49 - A | A

JOÃO EDISOM

O fim do Estado - desterritorialização e mercado cultural

O Estado territorializado está morrendo e a reterritorialização nem sempre é bem sucedida

JOÃO EDISOM

 

Facebook

Jo?o Edisom

Desterritorialização no caso aqui é entendido como uma perda de controle das territorialidades pessoais ou coletivas; uma perda de acesso a territórios econômicos simbólicos. E ele se deu em função, primeiro, da globalização da economia e, segundo, da facilitação tecnológica com o acesso a internet e suas múltiplas possibilidades e recursos de conversação e negociações.

O que chamamos de Globalização é o processo de aproximação entre as diversas sociedades e nações existentes por todo o mundo, seja no âmbito econômico, social, cultural ou político. Porém, o principal destaque dado pela globalização está na integração de mercado entre os países.

Este processo (globalização) acelerou as transformações estruturais dos países e atropelou a cultura do localismo, violentando de forma mortal valores e concepções regionais até então impregnada nas pessoas, que vai desde a alimentação até aos valores religiosos e espirituais, afetando significativamente a relação das pessoas entre si e com o coletivo.

Os grupos ditos minoritários se fracionaram mais ainda e, ao mesmo tempo, se fortaleceram porque atravessaram fronteiras e distancias e conseguiram apoio no mundo todo. Seu “empoderamento” (necessário e importante) inflacionou a máquina do Estado (novas instituições e mais pessoas contratadas) e conflitou interesses diversos na sociedade, deslocando o debate do Estado para os interesses da “pessoa física” em detrimento do coletivo.

A outra questão é o uso da internet como ferramenta de interação, informação, entretenimento e comércio. Este fator retirou do Estado o controle sobre a massa, já que a informação fica “descontrolada” quando você não tem gerência da notícia (Estado e grandes veículos de comunicação perderam o monopólio). Dentro do mesmo contexto, o ambiente econômico passou a permitir negociação além das fronteiras físicas e controle comercial do Estado. Compro e vendo para qualquer local do mundo conectado a rede de computadores.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem 193 países. Mas há algumas ausências nessa lista. Dentre as ausências estão Taiwan, cuja independência não é reconhecida pela China, e o Vaticano, que esta fora do cadastro da ONU, além da Palestina.

Mas quando olhamos as multiplicidades econômicas e políticas daria para dividir a terra em no máximo dez grupos ou blocos. O que não pode é aplicar a mesma regra quando falarmos de cultura, porque aí as diferenças são incontáveis. Mas pergunta é: até quando, se hoje o mundo fala com o mundo através dos aplicativos de conversas e site comerciais?

O Estado territorializado está morrendo e a reterritorialização nem sempre é bem sucedida, mas mesmo assim o homem vai se adaptar aos novos territórios, tornando-se num agente ativo. Portanto o (novo) território (estado) já começou, conflitante e caótico.

A prova disso é que nossas crianças falam diversas línguas sem ter estudado na escola ou morado naqueles países. As ferramentas de aprendizagens delas estão nos brinquedos, principalmente os eletrônicos. E o Brasil? Bem, isso trato no próximo artigo: o fim do Estado e o Brasil.

*JOÃO EDISOM é Analista Político e Professor Universitário em Mato Grosso.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros