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Artigos Quarta-feira, 21 de Outubro de 2015, 17:42 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Outubro de 2015, 17h:42 - A | A

Bolsa Família: 12 anos de um legado histórico

No ensino fundamental, a taxa de aprovação dos alunos beneficiários cresceu de 80,5%, em 2008, para 86,3%, em 2013

SÁGUAS MORAES

 

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Ságuas Moraes/educação/secretário/MT/estado

 

Criado no dia 20 de outubro de 2003 pelo presidente Lula, o Programa Bolsa Família comemora nesta terça-feira (20.10), 12 anos com um legado de melhoria da qualidade de vida do povo mais pobre do Brasil. Pela primeira vez na história de 515 anos de nosso País, temos uma geração de crianças e adolescentes que desconhecem o flagelo da fome e da miséria.

 

Também pela primeira vez, o Brasil encontra-se desde 2014 fora do “Mapa da Fome” mundial produzido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). “Uma das experiências mais exitosas que temos para mostrar ao mundo é o caso brasileiro. O Brasil tem hoje um número insignificante de famintos, menos de 5% da população, em regiões muito específicas”, analisou na época o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano.

 

Em 2015, a FAO nos trouxe outra boa notícia: o Brasil reduziu em 82,1%, entre 2002 e 2014, o número de pessoas subalimentadas, promovendo a maior queda registrada entre as seis nações mais populosas do mundo e superando a média da América Latina (43,1%).

 

Todas essas conquistas devem-se a ação decisiva dos governos do Partido dos Trabalhadores (Lula e Dilma) na promoção de uma política efetiva de combate a miséria e erradicação da fome. Tal decisão fez com que o Bolsa Família colocasse, em pouco mais de uma década, comida na mesa de quem era extremamente pobre; e contribuísse para a retirada de mais 36 milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza.

 

Além disso, o Programa da poder às mulheres chefes de família e aquece a economia dos pequenos municípios. Somente este ano são mais de R$ 27 bilhões que nas mãos de 25% da população ajuda a dinamizar o consumo interno. Isso contribui para a geração de emprego e renda, fatores que somados fizeram com que o Brasil alcançasse outro feito inédito: a maior mobilidade social das últimas décadas, com a elevação de 42 milhões de brasileiros à classe média.

 

Melhorias significativas na saúde e na educação das populações mais vulneráveis, também são marcas do Bolsa Família. Ao vincular a transferência de renda à manutenção regular da carteira de vacinação e consultas na atenção básica, o Programa garante que as crianças sejam acompanhadas desde o ventre materno, com o pré-natal das beneficiárias gestantes. Isso fez com que o Brasil promovesse a maior redução na taxa de mortalidade infantil de sua história, superando a meta da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

A Organização estabeleceu em 2005 que o País deveria reduzir em uma década, 66% do índice de mortes de crianças com até 05 anos de idade. Essa marca foi alcançada e superada, pois o Brasil atingiu em 2015, 73% de redução. Para cada mil nascidos vivos em 1990, o índice de mortes era de 60,8%, em 2015 esse percentual esta em 16,8 e o governo tem trabalhado para zerá-lo.

 

Na educação, o Bolsa Família garantiu não somente a frequência, mas o bom rendimento escolar de milhões de crianças e jovens (que correspondem a 55% dos beneficiários). No ensino fundamental, a taxa de aprovação dos alunos beneficiários cresceu de 80,5%, em 2008, para 86,3%, em 2013. A taxa de abandono é de 2,5% entre os beneficiários e 2,7% entre os que não estão no Programa. No Nordeste, as taxas são de 3,3% entre beneficiários e de 6,1% entre os que não participam do Bolsa Família. Mais de 33 mil escolas que têm maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família aderiram ao Programa Mais Educação e ofertam atividades em período integral.

 

Esse é o Bolsa Família e seu legado. O mais exitoso Programa de inclusão social do mundo que chega vitorioso aos 12 anos de idade. E com a certeza de que muitas outras vitórias virão nesse processo de construção de um Brasil desenvolvido, mais igual, mais justo e solidário, iniciado em 2003.

 

*SÁGUAS MORAES SOUSA é Deputado Federal (PT-MT) e 1º vice-líder da bancada do PT

 

 

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Carlos Nunes 23/10/2015

Pois é, o relator do Orçamento falou em cortar uns 10 BI da Bolsa Família, para tampar o rombo das contas públicas previsto para 2016. Aí surge de novo a pergunta: O Que É Melhor para Qualquer um - receber o peixe ou aprender a pescar? Dar simplesmente a Bolsa-Família, é igual dar o peixe; a pessoa acostuma, e tudo vira um curral eleitoral - quanto mais Bolsa-Família, mais votos. Ensinar a pescar, no mínimo seria dar curso prático profissionalizante, daqueles básicos aonde o pai de família, o jovem, podem ganhar dinheiro trabalhando; além do governo investir naquelas cidades de maior pobreza para estimular o crescimento econômico. Será que investiu naquelas cidades como devia, ou deu os cursos profissionalizantes para que as pessoas pudessem gerar renda? Curso profissionalizante básico é aquele aonde a pessoa, mesmo se for analfabeta, pode desenvolver um profissão honesta e digna,

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Sérgio 21/10/2015

Ex-presidente Lula defende cortes do governo para o país "não quebrar"Jaqueliy Siqueira e Catarina Costa http://www.rdnews.com.br/nacional/ex-presidente-lula-defende-cortes-do-governo-para-o-pais-nao-quebrar/65712 G1 ZimbioLuiz-Inacio-Lula-da-silva Lula afirmou que o governo deve promover cortes para o país "não quebrar" O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (21) que o governo federal deve promover cortes para o país "não quebrar". Ele, porém, não deu detalhes sobre em quais áreas os cortes deveriam ser promovidos. Lula recebeu nesta quarta-feira (21) o título de Cidadão Piauiense concedido pela Assembleia Legislativa em Teresina. Durante o discurso, o ex-presidente chegou a comparar a crise econômica vivida pelo Brasil com a de outros países e citou a Grécia como exemplo. Apesar de admitir que o governo precisa "melhorar sim", Lula saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff. “Esqueceram que a Dilma terminou o seu primeiro mandato com o menor índice de desemprego? Apenas 4,8%. É preciso melhorar sim e é preciso fazer cortes para não quebrar", disse Lula. O ex-presidente voltou a afirmar que o Brasil vive um "momento de ódio" e questionou se os problemas vividos pelo país atualmente são culpa do PT e do governo. "Vivemos em momento inusitado e de ódio. Muitas pessoas com raiva e precisamos saber a origem disso. É preciso ficar tranquilo. Será se a culpa é do PT? A culpa é do governo?”, questionou. “A elite nunca se preocupou com os pobres. Eu fico é feliz em ver que mais de três milhões de jovens estão na faculdade com a bolsa do Prouni. São esses dados que incomodam”, desabafou Lula. Protesto Antes do evento, Lula foi recebido por manifestantes que criticaram o título de Cidadão Piauiense dado a ele. Um grupo do movimento "Vem pra Rua" exibiu um painel em frente à Assembleia Legislativa no qual intitulou a homenagem ao petista como "Título de Cidadão Vergonha Piauiense". A exemplo de outros protestos pelo país organizados pelo grupo, os manifestantes também levaram bonecos infláveis com a imagem do petista com roupa de presidiário. Para os manifestantes, a honraria concedida ao ex-presidente é vergonhosa tendo em vista que Lula vem sendo citado em escândalos de corrupção. “A democracia está comprometida. É uma vergonha conceder um título a uma pessoa tão corrupta como ele”, disse a líder do movimento Adriana Sousa. Dentro do plenário da Alepi, Lula criticou os manifestantes e questionou se o partido defendido por eles fez o país melhor do que é hoje. "Eles esqueceram o que fizemos? Fizemos o Pronatec, Plano Nacional de Educacação e abertura de escolas técnicas. É isso que incomda?", indagou. Bate-boca Durante a manifestação, a polícia teve que intervir em uma briga entre os militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e lideranças do movimento Vem para Rua. De acordo com a petista Neide Carvalho, uma militante do PT chegou próximo à grade colocada pelos manifestantes anti-Lula e uma confusão começou. “Esse pessoal (Vem pra Rua) contratou seguranças e três deles tentaram agredir uma militante do PT, porque ela encostou na grade que eles colocaram para ficarem isolados e uma briga começou”, afirmou. Adriana Sousa afirmou que a agressão se deu porque a outra tentou invadir o espaço reservado a eles. “Contratamos seguranças para conter as pessoas que ultrapassem o espaço deles, eles reagiram estão lá para conter qualquer confronto”, lembra.

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