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Artigos Quinta-feira, 07 de Novembro de 2019, 15:34 - A | A

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Quinta-feira, 07 de Novembro de 2019, 15h:34 - A | A

DUMARA VOLPATO

A beleza da União

DUMARA VOLPATO*

Divulgação

Dumara Volpato


Em tempos modernos, onde a solidão impera, olhamos através das telas e janelas e buscamos inexoravelmente uma conexão verdadeira com algo ou alguém. Uma ligação que nos permita sentir que não estamos só nesse imenso universo. E quando a encontramos, nos agarramos a ela com todas as nossas forças, adquirimos a capacidade de expandir nossos limites e vencer obstáculos talvez pensados intransponíveis. Sim, estou falando aqui, nobres leitores, de um sentimento que agrega, liga, vincula e traz consigo a força da superação. Estou falando de uma palavrinha bem pequena que traz com ela um sentido tão profundo. UNIÃO. E é sobre isso que conversaremos hoje.

Você saberia me dizer se em algum momento da sua Vida você pode sentir a força desse movimento? Já conseguiu realizar algo que julgava impossível através da união com outras pessoas? Enquanto você reflete, vamos a algumas considerações.

A palavra união em seu sentido literal significa associação ou combinação de vários elementos que formam um conjunto. Pode também significar um ato ou efeito de se unir partes distintas e, partindo desse principio, vamos observar quão importante é para nós essa experiência e porque buscamos tão intensamente vivenciá-la.

No início de nossas vidas esse movimento de união está fundamentalmente presente, afinal, para que estivéssemos aqui, foi necessária a união de um homem e uma mulher. Dois seres distintos que em um breve momento de conexão concebem uma nova Vida para este mundo. Dentro do útero materno, após a união desses dois seres, inicia-se um movimento de união de partículas e moléculas que dão origem a um outro ser que está apto a viver devido a uma junção de órgãos e sistemas que funcionam simultaneamente em harmonia. Um diferente do outro e cada qual com sua função. Nascemos e nos alimentamos através da união com outro ser, a nossa mãe, e, a partir daí, damos início a um processo de interação com o nosso meio e descobrimos a nossa necessidade de se ligar ao outro. Sim, aí nos lançamos em busca de relacionamentos e podemos perceber presente mais uma vez essa força de ligação, a união.  Nos unimos quando casamos, nos unimos em amizade, nos unimos em ideias e ideais, nos unimos por crenças e até nos unimos para realizamos tarefas comuns. Quanto mais vivenciamos essa experiência, mas queremos vivenciá-la intensamente, tamanha a força e capacidade que ela nos traz.

Avaliando a partir desse contexto, trago aqui uma reflexão: será que estamos em união conosco mesmo? Estamos em união com esse corpo que habitamos? Estamos em união com nossas origens? Com nossos pais? Com nossa história?

A união tem um propósito único, juntar aquilo que outrora estava separado e, nesse sentindo, traz algo muito profundo. A Reconciliação. E essa reconciliação é para conosco mesmo, com a nossa história. Unindo aqueles que por algum motivo se distanciaram, foram excluídos ou foram esquecidos em nosso sistema familiar. Aqueles a quem devemos algo importante em nossa vida, tais como parceiros antigos, pais, professores. Aqueles que fazem ou fizeram parte de nossa história e por isso sentimos o vazio que eles nos deixaram. Nós, então, abrimos o nosso coração para eles, com amor, e o reconhecemos. Restauramos a união através do reconhecimento de que eles fizeram parte de nós e ainda continuam fazendo e nós deles. Assim, nos sentimos mais inteiros, mais preenchidos.

A união se mantém quando há a concordância, e aqui no sentido de respeitar e aceitar cada qual tal como é. Por exemplo: em um casal, quando o homem respeita a mulher como ela é, e a mulher respeita o homem tal qual como é. Quando aceitamos as pessoas tal como são, sem julgamentos, sem ficar tentando mudá-la, estamos aceitando a sua origem, estamos acolhendo com amor os seus pais, a sua história, nos unimos profundamente ao seu destino e nos conectamos verdadeiramente com a sua essência.

A união verdadeira está fundamentada no amor, esse amor maior que está presente na união dos átomos e moléculas no início da nossa existência, esse amor maior que gerou o movimento de união de nossos pais para que chegássemos aqui, esse amor maior que une cores para aquarelar de nossos dias, esse amor maior que une sabores para temperar a Vida, esse amor maior que une palavras para que possamos expressar gratidão.

(*) DUMARA VOLPATO é advogada e Terapeuta em Constelação Familiar com Curso em Hellinger Sciencia pelo Instituto Hellinger do Brasil; Formação em Constelação Familiar pelo Instituto CreSer de Campo Grande – MS; Curso de Aprofundamento em Novas Constelações e Curso de Análise Transacional pelo Instituto de Constelações Familiares Brigitte Champetier; e Praticante Profissional de Cura Reconectiva e Reconexão, pelo The Reconection, Califórnia – EUA. E-mail: [email protected]

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