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AgroHiper Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 09:13 - A | A

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Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 09h:13 - A | A

PRODUTIVIDADE

Novas práticas de cálculo que impulsionam ganhos agrícolas

Manejo adequado do solo melhora disponibilidade de nutrientes às plantas e eleva a eficiência das atividades

REDAÇÃO

O uso do calcário como corretivo de solo, indiscutivelmente, comprova seus resultados positivos na produtividade da soja e do milho em Mato Grosso. Mas embora a importância da calagem seja extremamente reconhecida, as diretrizes tradicionais para sua aplicação ainda geram debates. Ajustes na dosagem podem gerar ganhos expressivos de produtividade, desejo de todo produtor rural, de safra em safra. E para isso, como tudo o que envolve agricultura e ciência, é preciso quebrar algumas resistências e ter a mente aberta a novas técnicas, alertam especialistas em nutrição de solos.

O tema será discutido no 2º Fórum Nacional sobre Corretivos de Solos, que acontecerá no dia 26 deste mês, na Escola de Engenharia de Piracicaba (SP). O encontro reunirá especialistas para debater novas metodologias que determinem com mais soluções a real necessidade dos solos. Trata-se de uma contribuição efetiva ao campo científico e à incorporação de tecnologias pela agropecuária brasileira. O evento é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal) e é organizado pelo Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão (GAPE).

Pesquisas realizadas em Sinop (MT), pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), indicam que a aplicação do calcário em dosagem assertiva pode manter uma produtividade elevada por vários anos. No entanto, muitas recomendações agronômicas ainda seguem parâmetros desatualizados, de manuais antigos, concebidos para solos que nem são os do Cerrado. Outro equívoco reside na não adoção da agricultura de precisão, guiada pela coleta e análise de amostras de solos. A técnica permite mapear uma necessidade nutricional real, em diferentes áreas da mesma propriedade. Diagnóstico essencial na busca por uma produção maior ao final da safra.

“A recomendação restringia a aplicação de calcário convencional a 2,5 toneladas por hectare, mas observamos que doses maiores podem ser benéficas e seguras”, afirma o professor Doutor Anderson Lange. O pesquisador ressalta que, mesmo após três anos da aplicação inicial, as áreas científicas mantêm bons índices produtivos, demonstrando que o efeito do corretivo é duradouro quando bem manejado.

As pesquisas realizadas por Lange, em Mato Grosso, indicam que parte dos produtores já vem aderindo ao aumento do uso de calcário. Em 2016, as culturas de soja e milho utilizavam, em média, 500 quilos de consumo por hectare ao ano (kg/ha/ano), volume que saltou para 1.200 kg/ha/ano em 2022*.

"Temos pesquisas rigorosas com cálculo desde 2014. Avaliações de produtividade mostram ganhos de 5 a 7 sacas a mais por ano para soja e milho ao comparar o uso de doses tradicionais com doses superiores às usuais", explica. Para que esses avanços sejam amplamente adotados, as práticas agrícolas precisam acompanhar essa evolução, garantindo máxima eficiência e retorno econômico, reforçando o especialista.

Impacto no bolso - Os ganhos produtivos fornecidos pela calagem adequada às reais necessidades do solo são expressivos. Em Mato Grosso, onde a produtividade média pode atingir 85 sacas por hectare de soja e 180 sacas por hectare de milho, a otimização da correção do solo representa uma oportunidade de incremento econômico significativo para os agricultores. Por isso, fica o alerta: O produtor que não se atualiza quanto às novas recomendações para corretivos e fertilizantes acaba produzindo apenas 70% do potencial de trabalho.

A presidente do Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário de Mato Grosso (Sinecal-MT), Kassie Regina Riedi Queiroz, reforça a importância do tema. "A técnica de cálculo é a base para maior produtividade nas fábricas e Mato Grosso oferece a mais ampla quantidade e qualidade do insumo, num parque fabril tecnificado composto por 42 indústrias instaladas. Quando o produtor compreende e adota as práticas corretas de correção do solo, enfrentando o cálculo como parceiro de primeira ordem na produção, ele maximiza os resultados e potencializa a eficiência dos fertilizantes", destaca.

 

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