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Política Quarta-feira, 04 de Abril de 2018, 19:33 - A | A

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Quarta-feira, 04 de Abril de 2018, 19h:33 - A | A

ARTICULAÇÃO POLÍTICA

Taques reúne base em jantar nesta quarta-feira

FELIPE LEONEL

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), líder do PSD na Assembleia Legislativa, afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) vai se reunir nesta noite (4) com os aliados, em um jantar, na residência do chefe de Estado, para discutir o arco de alianças para a sua reeleição ao Governo do Estado neste pleito. Quatro deputados do PSD estiveram reunidos com presidente do partido, o vice-governador Carlos Fávaro, para discutir a decisão de adotar "independência" em relação ao governo.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

gilmar fabris

 

Informações que circularam na imprensa, na tarde desta quarta-feira (4), davam conta de que os políticos poderiam, inclusive, sair da agremiação. Apaziguador,  Gilmar Fabris, entretanto, afirma que o assunto vai ser discutido no jantar com governador Pedro Taques. Ele ainda disse que as chances de os deputados permanecerem no partido é de 70%, sendo 30% para que saiam.

 

"Não foi tratado desse assunto. Até por que, nós primeiro temos que tratar do nosso partido. Depois de esgotar todo entendimento dentro do PSD, aí nós vamos tomar alguma decisão de ficar ou de sair", afirmou Fabris, em entrevista a jornalistas, na saída do Palácio Paiaguás.

 

Ainda de acordo com Gilmar, vários deputados participaram da reunião com o governador Pedro Taques, dentre eles o deputado estadual Oscar Bezerra; Jajah Neves, o prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio, além dos quatro deputados do PSD: Wagner Ramos; Ondanir Bortolini, o Nininho; Pedro Satélite e Fabris. Também teria participado da reunião o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM).

 

O deputado Pedro Satélite também concedeu uma entrevista à imprensa e descartou "em 100%" uma debandada dos deputados do partido. "Há possibilidade grande de os 5 deputados continuarem no PSD, mas não descartamos que a gente possa migrar para um outro partido", afirmou, citando Solidariedade e PSB comom possíveis destinos. 

 

"Até dia 5 de agosto, muita coisa ainda vai mudar. Acredito que teremos no máximo três candidatos ao governo", ponderou.

 

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