O candidato a governador, Mauro Mendes (DEM), reforçou a necessidade de estreitar a parceria entre o Estado e os hospitais filantrópicos de Mato Grosso, que hoje sofrem com o sucateamento e a falta dos repasses necessários para a manutenção dos serviços e dos funcionários.
Mauro esteve reunido na segunda-feira (20) com a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de Mato Grosso (Fehosmt), formada pelas seguintes unidades: Hospital Geral, Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, Hospital de Câncer de Mato Grosso, Hospital e Maternidade Santa Helena, Hospital Militar, Hospital Santo Antônio, Hospital e Maternidade São João Batista, Centro Hospitalar Parecis, Hospital São Luís, Santa Casa de Rondonópolis e Hospital Paulo de Tarso.
Na ocasião, os representantes das unidades reclamaram que não conseguem manter nenhum diálogo com a atual gestão do governador Pedro Taques (PSDB) e que os hospitais estão ficando sem a estrutura necessária, correndo o risco de fechar.
Os representantes das unidades explicaram que as Santas Casas e os hospitais filantrópicos são responsáveis por cerca de 50% a 60% dos atendimentos de média e alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso, mas, ainda assim, não recebem o apoio devido do governo do Estado. E, pior: o Estado faz promessas de pagamento e não cumpre, segundo relataram os representantes.
“Vamos ter um diálogo franco e aberto. O que não dá é brincar com a Saúde, prometer uma coisa e depois não cumprir. Seja o que for combinado, as unidades precisam ter certeza de que será cumprido. Nós vamos nos reinventar para cumprir com as obrigações que pactuaremos, caso sejamos eleitos”, garantiu.
Para o candidato, o Estado precisa parar de tratar os hospitais filantrópicos como inimigos e passar a fazer um trabalho de parceria, visando manter os serviços prestados pelas unidades à população.
Mauro citou que a falta de compromisso e de palavra da atual gestão causou recentemente o fechamento da UTI pediátrica da Santa Casa de Rondonópolis, após o governo do Estado não repassar um montante de R$ 1,3 milhão que havia combinado. O fechamento chegou a causar a morte de uma criança que dependia da unidade.
Em Cuiabá, cidade a qual foi prefeito de 2013 a 2016, Mauro lembrou que a situação não é diferente. A Santa Casa de Misericórdia da Capital fechou as portas no final de julho após meses sem receber os repasses devidos, impossibilitando o custeio da unidade e o pagamento dos salários dos enfermeiros.
“O nosso tratamento com os filantrópicos de todo o Estado vai ser o mesmo que tivemos na Prefeitura: de parceria, de saber ouvir, conversar, combinar e ajudar a enfrentar os problemas. É inadmissível que o Estado trate os filantrópicos como inimigos. O nosso secretário Ary Soares, que já não está mais entre nós, sempre foi muito parceiro dos filantrópicos e fazia todo o possível para ajudar. Isso porque nós sempre compreendemos a necessidade dessa parceria e da importância que o setor tem para o SUS”, frisou.
Ainda na reunião, Mauro assinou uma carta proposta contendo as principais reivindicações do setor, a exemplo da necessidade de revisão dos valores e critérios para a remuneração pelos serviços prestados; a manutenção dos percentuais destinados aos filantrópicos pelo Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal; política definida para o MT Saúde; e a regularização dos repasses, fortalecendo a parceria entre o Estado e os hospitais.
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Paulo 21/08/2018
MAURO VAI PROMETER ATÉ SUBMARINO PARA A GUARDA MUNICIPAL DE CUIABÁ....... MAS O POVO JÁ CONHECE SUA FAMA DE MAURO "MENTIS"..... NÃO FAZ NADA... #FORAMAUROEJAIME #SOMOSTODOSSELMAETAQUES
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