O governador Mauro Mendes (DEM) sancionou, na segunda-feira (28), o pacote de medidas aprovado pela Assembleia Legislativa (ALMT) na última semana. Com isso, passam a valer a partir desta terça-feira (29) a reforma administrativa, o novo Fethab, as mudanças no MT Prev e as alterações na Revisão Geral Anual (RGA).
Apenas um item, que estava inserido na reforma administrativa, foi vetado pelo governador. Dos pontos previstos no pacote chamado de “Pacto por Mato Grosso”, apenas a nova Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estadual não foi sancionada.
Foi justamente este item um dos mais polêmicos e que gerou inclusive atitudes de outros poderes, tendo em vista que a mensagem inicial enviada por Mauro Mendes previa que competências do Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas passassem para o Executivo.
O item vetado por Mauro, relativo à reforma administrativa, havia sido alterado pelos deputados estaduais, através de emendas. No texto inicial, caberia à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), “executar as políticas de incentivos fiscais, especialmente no que se refere à concessão e ao acompanhamento de benefícios de natureza programática, na forma do regulamento”.
No texto alterado pelos deputados, esta função caberia, em vez da Sefaz, à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Mauro vetou, apontando que a ação seria uma “nítida ofensa à prerrogativa atribuída ao Chefe do Poder Executivo para deflagrar o competente processo legislativo”.
O governador destacou que a proposta oriunda da ALMT altera a sistematização e o funcionamento da máquina pública, infringindo também a prerrogativa de auto-organização do Poder Executivo e o equilíbrio entre os Poderes.
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