O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Blairo Maggi, deixou o Partido Progressista (PP) de portas abertas para as principais lideranças do PSB de Mato Grosso, após a destituição da direção estadual por conta da votação que aprovou o texto base da Reforma Trabalhista na Câmara Federal.
Porém, Maggi acredita que é preciso ter cautela antes de tomar qualquer decisão. "É óbvio que eles são bem vindos ao nosso partido. Mas eles precisam definir a vida deles primeiro lá. Mas as portas estão abertas aqui pra eles. Porque não é uma situação fácil de resolver", disse Maggi ao Hipernoticias.
Maggi se refere a possibilidade da cúpula nacional do PSB solicitar os mandatos, tanto dos deputados federais Adilton Sachetti e Fábio Garcia, além dos deputados estaduais do PSB, Eduardo Botelho, Mauro Savi, Max Russi e Oscar Bezerra.
"Porque se eles saírem o partido pode pedir o mandato deles. Só se haver um acordo ou acontecer alguma expulsão. Mas não sei se chegará nesse ponto", analisou. "Por outro lado, o partido deles [PSB] tem um viés ideológico do que eles defendem", lembra o ministro.
Blairo Maggi prefere aguardar e diz que a possível filiação das lideranças do PSB de Mato Grosso no Estado, depende apenas deles.
"Vamos aguardar, mas eles são muito bem vindos, a gente conseguiria reagrupar alguns nomes que já andaram junto. Mas isso não depende só de mim, vai depender deles".
A Executiva Nacional do PSB destituiu toda a direção estadual em Mato Grosso da qual Fábio Garcia presidia.
Além de Garcia, outros três correligionários que também sofreram as mesmas sanções - deputados Danilo Forte (CE), Tereza Cristina (MS) e Maria Helena (RO), foram destituidos por terem votado a favor da reforma trabalhista que teve o seu texto base aprovado no dia 26 de abril com 296 votos a favor e 177 contra.
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