Campos Neto reforçou que o cenário dos Estados Unidos não tem uma relação mecânica com o Brasil, mas que é preciso avaliar como isso vai ter impacto no País.
Ele citou como exemplo como o real poderá trabalhar mais desvalorizado e o custo de crédito por causa dos juros norte-americanos mais elevados. É o derramamento do juro alto nos Estados Unidos que atrai a atenção, segundo o presidente do BC.
"O que a gente pode falar é que a incerteza aumentou", disse Campos Neto.
Ele voltou a mencionar a convergência da inflação e o mercado de trabalho aquecido nos Estados Unidos e também o cenário geopolítico, com os conflitos envolvendo Israel e Ucrânia afetando os preços de energia. Todo esse cenário tornará o trabalho dos Bancos Centrais em todo o mundo mais difícil daqui em diante, segundo ele.
Questionado sobre a possibilidade de uma nova moeda global, ele disse que gasta-se muito tempo para discutir a viabilidade de uma nova dominância quando a tecnologia já superou isso e permite operações com conversões cambiais instantâneas e eficientes.
"Acredito mais que a tecnologia vai superar esse debate de zonas de comércio, digamos assim. Estamos tecnologicamente muito perto de integrar sistemas", comentou o presidente do BC.
(Com Agência Estado)
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