O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) garantiu que o governo terá todo apoio da sua base na Assembleia Legislativa para aprovar os projetos consideradas impopulares por parte dos servidores públicos, como a Lei Complementar que limitará os gastos públicos e que prevê o congelamento dos salários públicos, além da reforma previdenciária do Estado.
"A nossa base aliada está toda coesa nesse sentido (...) Os nossos seis deputados do PSD estão 100% unidos, coesos e sabem da responsabilidade com o cidadão. Não é nada contra o servidor, mas nós precisamos agir com responsabilidade e o governador contará com esse apoio", disse Fávaro após reunião do grupo de 13 partidos (PSDB, PSD, PSB, DEM, SD,PPS, PRB, PMN, PEN, PSDC, PSC, PRTB e PV) que compõeM a base de sustentação do governo Pedro Taques (PSDB), que ocorreu na sexta-feira (17).
Para Fávaro, os ajustes serão necessários para que Mato Grosso não se iguale a situação de outros Estado como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que já atrasam salários e estão em uma crise financeira caótica.
"Pode até parecer em um primeiro momento que é impopular mas não é. Impopular é o Estado quebrar, impopular é não pagar salário em dia, não cumprir os compromissos do dia-dia com o cidadão mato-grossense. Nós faremos ajustes duros para que nós não chegamos na situação que se encontra o estado do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. E isso certamente o cidadão de bem reconhecerá o esforço do governo e vai entender o momento que vivemos", afirmou.
Os projetos do governo deverão começar a tramitar na Assembleia no início de março.
A Lei Complementar do teto dos gastos faz parte de um acordo entre os estados e a União para que os governadores tenha acesso aos valores da multa da repatriação de recursos no exterior. Em contrapartida os gestores se comprometem a adotar medidas de ajuste fiscal nos estados.
Tais medidas preveem, por exemplo, a adoção de um teto de gastos públicos para os próximos dez anos, além de uma reforma na previdência estadual, que compreende o aumento na contribuição previdenciária dos servidores até 2019.
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Carlos Nunes 18/02/2017
Pois é, arregaçaram a Economia brasileira...Quem arregaçou? Agora para tampar os rombos vão procurar rapar o bolso de alguém; que tal dos Servidores, dos Aposentados? Ih! Já vi essa estória lá na Grécia...Má Gestão pra burro; Política Econômica Errada, Prioridade Equivocada, além de uma roubalheira desgraçada debaixo das barbas de todo mundo, afundaram o Brasil. Agora vão dizer que os Servidores e os Aposentados são os vilões da crise. Rapa o bolso deles NA MARRA pra encher o caixa do governo, uai.
joaoderondonopolis 18/02/2017
Os servidores do estado, além de não votarem nesta turma e ainda tem a obrigação de conseguirem 2 votos contra. Total são 3 votos cada servidor esta é a força tarefa para 2018.
joaoderondonopolis 18/02/2017
Os servidores do estado, além de não votarem nesta turma e ainda tem a obrigação de conseguirem 2 votos contra. Total são 3 votos cada servidor esta é a força tarefa para 2018.
Nilza 18/02/2017
SENHOR VICE-GOVERNADOR, MATO-GROSSO É UM ESTADO PUJANTE TEM DE REALIZAR AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS PARA RESOLVER O FLUXO DE CAIXA, MAIS NÃO VENHA PREJUDICAR OS SERVIDORES DO EXECUTIVO COM CONGELAMENTOS DE SALÁRIOS E AUMENTO DA PREVIDÊNCIA EM 14% POR CAUSA DO ROMBO DOS POLÍTICOS CORRUPTOS E AINDA MAIS AS LEIS DE CARREIRAS E A RGA NÃO TEM NADA A VER COM ATUAL CRISE NAS CONTAS DO ESTADO E SIM OS ESCÂNDALOS COMO DOS MAQUINÁRIOS DA COPA DO MUNDO E A MAIS RECENTE A DA SEDUC E TANTOS OUTROS ESCÂNDALOS.
4 comentários