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Variedades Domingo, 21 de Julho de 2019, 10:29 - A | A

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Domingo, 21 de Julho de 2019, 10h:29 - A | A

LUCIANA GIMENEZ

"Todo o dinheiro que tenho, eu ganhei com o meu trabalho", diz Luciana Gimenez

REVISTA QUEM

Por onde passa, Luciana Gimenez chama atenção. Não só por seus 1,81 metros de altura, mas por não ter cerimônias, sempre falar o que pensa e não fugir da raia. Entretanto, até pouco tempo atrás, ela não achava que esse jeitão assustava os homens. Claro, estava casada com Marcelo de Carvalho, vice-presidente da RedeTV!, com quem tem um filho, Lorenzo, de 8 anos.

Divulgação

Luciana Gimenez

 

Até que em abril do ano passado, quando seu casamento de 16 anos chegou ao fim, a apresentadora notou que todo esse poder poderia ter um preço. "As pessoas têm um pouco de receio do desconhecido. Ao mesmo tempo, acho isso legal, porque logo vem à minha cabeça: 'Não tem ninguém interesseiro que se aproxima de mim. Se as pessoas querem ficar comigo é porque gostam de mim'", analisa.

Solteira há mais de um ano -- o namoro relâmpago com um empresário que mora em Nova York não vingou por causa da distância --, ela afirma que já é o momento de ter um novo amor. Mas reforça: Não quer mais casar! “Acho que não estou querendo aproveitar muito a solteirice, viu? Estou querendo um boy. Quando namoro é por paixão. Não quero casar, quero um companheiro, uma pessoa para viajar, ir ao cinema. Estou começando a sentir falta", conta ela, que desta vez, procura por um namorado "gato e jovem".

Num bate-papo sincero no camarim do estúdio do fotógrafo Danilo Borges, que assina as fotos deste ensaio, ela fala sem papas na língua sobre a solterice, conta que sofreu muito com a dor da separação (apesar de ela e Marcelo ainda morarem no mesmo apartamento em São Paulo) e explica como é o relacionamento com os pais de seus filhos (ela também é mãe de Lucas, de 20 anos, do relacionamento com o astro Mick Jagger). Luciana ainda afirma que paga todas suas contas e diz que nunca precisou viver de pensão de homem. "As pessoas esquecem que eu trabalhei para ter cada real que tenho. Nunca na minha vida dependi da pensão de homem porque não dá nem para pagar o meu condomínio. Eu ganho meu dinheiro, sempre ganhei", enfatiza.

Você é um mulherão. Linda, alta, bem-sucedida. Acha que assusta os homens?Eu nunca achei, também porque nunca estive solteira. Mas, agora que estou, começo a achar que sim. As pessoas têm um pouco de receio do desconhecido. Ao mesmo tempo acho isso legal, logo vem à minha cabeça: "Não tem ninguém interesseiro que se aproxima de mim". Prefiro olhar pelo lado positivo, se as pessoas querem ficar comigo é porque gostam de mim.

 

Você é escorpiana, forte e segura. Se considera mandona?

Não dá para mandar nas pessoas. Não quero mandar em nada. Não gosto que mandem em mim. Ninguém manda em ninguém. A gente tem que dialogar. Tudo é questão de diálogo, seja namorado e namorada, marido e mulher, mãe e filho, tudo é diálogo. Ninguém faz nada obrigado. A gente manda nos filhos até os 5, 6 anos de idade, depois a gente não consegue mais. Não tem como. Não para segurar uma pessoa, fazer com que ela seja fiel. Nossa, se eu pudesse fazer alguém gostar de mim, estava feita ou, ao contrário, se eu pudesse escolher de quem gostar. A pessoa fica se quiser, gosta se quiser gostar. Tudo é bem orgânico

Você tem quase 2,5 milhões de seguidores no Instagram. Em alguns dos seus posts, aparece mostrando o corpão. Já recebeu alguma cantada dos seguidores?

Já, né? E recebi nudes. Acho engraçado, dou risada, brinco. Tem cantada, sim. Não tive nunca nenhuma em especial. Quem sabe eu não arranjo um namorado pelo Instagram, né?

Como você trata os haters?

Eu bloqueio todos, um por um. Qualquer coisa que leio e que não seja do meu agrado, bloqueio. Principalmente, quando não tenho nada que fazer. Eu bloqueio, bloqueio, bloqueio. Tipo jogo de paciência. O problema é que nunca é uma crítica construtiva. Você vê que a pessoa é do mal, sabe?

Você já teve baixa autoestima?

Óbvio. Acho que todo mundo tem, né? Eu, pelo menos, tenho. Tem dia em que alguma coisa que te pega, alguma rejeição, alguém que falou uma coisa que você não gostou. Penso: "Porque comigo? Por que não me quiseram?" E a gente fica com a autoestima baixa. Quando eu era modelo, tinha estas sensações. Porque as pessoas falavam: "Ela é muito alta, ela tem o bumbum muito grande". E é quando a gente começa a tentar se enquadrar em um padrão que não é o nosso. E é por aí que começa o bullying. Eu já fui muito julgada, então tenho muita calma em julgar alguém. A gente não sabe o que passa na vida do outro. O ser humano tem que olhar para o próximo com mais amor.

O que você faz quando acorda meio pra baixo?

Ah, quando acordo de baixo astral, tenho vontade de ficar na cama o dia inteiro. Não quero fazer nada, mas reajo. Levanto, faço ginástica, brinco com o meu filho e vamos para frente. Às vezes, aos fins de semana, mando todo mundo embora de casa e fico sozinha. Quando estou chateada não sou de falar muito.

O que te deixa chateada?

Injustiça. Existem algumas coisas que a gente deixa passar, mas a injustiça me pega. Fico muito chateada. Acredito que todos passam por injustiças. O problema é que sou famosa, não posso falar. Se a gente fala, toma outra proporção, aumentam... Por isto, tenho que engolir e ficar quieta.

Hoje você vive em qual momento?

Estou feliz, tranquila, tenho que estar, né? Não tenho do que reclamar. Está todo mundo com saúde na família. Claro que estamos sempre preocupados pelo país. Sou uma pessoa muito grata. Na real, a gente vê tantas pessoas com problemas graves, que os nossos problemas não são nada e isto me dá uma certa gratidão.

Sempre que te vejo com seu filho Lucas, percebo o cuidado que ele tem com você.  Como é o relacionamento de vocês?

A gente tem uma cumplicidade muito grande. Ele é um filho maravilhoso, é um ser que alegra, ilumina, traz paz. Ele realmente é uma pessoa que preenche a casa com muita paz e alegria. Ele é muito querido. Todo mundo que conhece sabe, ele é um Deus. Um jovem adulto que me faz muita falta. Acho que foi um baque para mim ele estar morando fora (Lucas mora em Nova York). Ele faz muita falta, muita falta. Foi um rombo na minha vida, mas não jogo nenhum tipo de responsabilidade em cima dele. Ele tem que viver a vida dele.

Você tem ciúmes dele?

Ele é só meu (risos)! Ele tem uma namorada bonita e eu gosto dela. Não tenho ciúme, não. Lógico que, por mim, eu pegava e engolia. Virava aquela coisa “O Pequeno Príncipe”, fica só para mim, mas sei que ele é do mundo.

Você se preocupa com a exposição dele? Dá conselhos?

Na exposição dele eu não me meto muito, mas também ele não pede opinião. Fico só de olho. Gente, ele é meu filho e do Mick Jagger, né? Ele sabe exatamente o que quer e, às vezes, discordo, mas ele é esperto, mais do que eu. Ele dá nó em pingo d'água. Ele tem exemplo da mãe e do pai, que são reservados, e ele também é.

Que tipo de mãe você é?

Sou uma boa mãe. Queria ter uma como eu (risos). Acredito nisto porque fui uma mãe projetada. Passei os nove meses da gravidez do Lucas pensando como iria cuidar dele. Eu pensava como seria e se eu conseguiria ser do jeitinho que eu queria. Não foi no susto.

E o que você projetou?

Sou uma mãe bem legal, não encho o saco de filho, bato na porta do quarto deles antes de entrar. Nunca gritei com meus filhos. Não berro. Já botei de castigo, sim, mas não é uma castigo de raiva. Normalmente, eles não precisam, não. A gente conversa muito e explico o que não foi legal. Sempre opto pela conversa. O Lucas nunca precisou, mas o Lorenzo, sim. Também acho que dei sorte: Tenho um filho de 20 anos que não bebe, que não vai em balada. Não que ele seja nerdzinho. Ele é divertido, faz tudo o que gosta, mas é do dia. O Lorenzo só tem um probleminha: Gosta muito de eletrônicos. É uma coisa meio chata, né? Fico chateada por não ter mais forças para tirar este gosto dele. Na verdade, fico um pouco perdida com isto. Isto eu queria fazer melhorar em mim, mas não me preparei para isto. Antes, não tinha esta febre de games.

Deve ser difícil fazer uma comparação entre filhos, mas quais as diferenças entre Lucas e Lorenzo?

São duas pessoas totalmente diferentes. O Lucas é mais tímido, atualmente nem tanto. Lucas é razão total e Lorenzo é emoção. O Lucas é equilibrado, sensível, não tem picos de emoção. Ele é inglês, então se controla e é mais calmo. Já o Lorenzo chora, se emociona facilmente como eu. Fomos ao cinema outro dia e o Lorenzo chorou muito durante o filme. Ele se magoa com muita facilidade. Sou assim também.

Você se separou do Marcelo em março do ano passado. Como é seu relacionamento com ele atualmente?

Ele é meu ex-marido. A gente conversa bastante. Primeiro, porque eu trabalho para ele e com ele e também temos muitas coisas em comum em relação ao trabalho e à ideologia. Afinal, a gente foi casado por muito tempo, né? Está tudo certo. O Marcelo é inteligente, pai do meu caçula, um cara que eu trabalho junto, ficamos casados por 16 anos. Se fiquei casada todo este tempo é porque tem muita coisa em comum, né? Ele é uma pessoa que tenho extrema admiração. Um dos homens mais inteligentes que conheci na vida. Não dá para cortar da minha vida de uma vez, se cortar vai fazer falta.

Como foi a separação?

Foi muito triste e difícil. Qualquer tipo de separação é difícil. Não é fácil. Eu faço terapia, a vida é uma luta diária, mas temos coisas boas que ficaram: somos amigos, temos o Lorenzo e a gente se respeita.

Vocês moram na mesma casa?

Ainda moramos. Preferia não estar lá, mas infelizmente aconteceu. A casa é nossa, mas espero que a gente consiga mudar logo, embora eu não tenha do que reclamar. Está tudo certo e a gente acaba tendo uma convivência boa. A gente quase não se encontra, temos horários diferentes e somos amigos.

E com o Mick, como é seu relacionamento?

Também mantive uma amizade muito boa e me dou muito bem com o Mick, mas ele não mora aqui, né? É fácil, a gente não briga com uma pessoa que não está na sua convivência, o tempo todo junto. Ele é inglês e é uma pessoa muito boa para se conviver: calmo e sensato. Tive muita sorte com os pais dos meus filhos. São pessoas empoderadas, inteligentes, amigas. Faço parte das famílias dos dois. Gosto muito dos filhos do Marcelo, são como se fossem meus, e os filhos do Mick são todos muito unidos comigo.

Como você está aproveitando a solteirice?

Acho que não estou querendo aproveitar muito não, viu? Já estou querendo um boy. Este ano resolvi tirar um tempo para mim, meio sabático, mas ainda não encontrei ninguém que eu quisesse namorar. Eu só namoro por paixão. O lado positivo foi que me aproximei mais dos meus amigos e fiz novos bons amigos. Antes, por ser casada, não tinha tempo. Mas não quero casar, quero uma pessoa para viajar, ir ao cinema. Estou começando a sentir falta disso, quem sabe eu não arrume um namorado, né?

Mas você namorou um gringo há pouco tempo, não?!

Namorei um empresário de Nova York, gostei muito dele, mas ele mora lá e eu aqui. Como a gente vai namorar com uma pessoa que mora em outro país? Foi um namoradinho legal, a única pessoa por quem me interessei depois da separação. Ficamos amigos.

Você criou uma conta popular para entrar em aplicativos de paquera?

Aplicativo, gente? Já inventaram isto. Não estou em nenhum aplicativo. Não tenho nada contra. Mas eu falei uma vez e foi uma brincadeira. Para mim, a gente precisa conhecer a pessoa pessoalmente. Estou procurando alguém, mas onde? Então não procuro, né? Fico em casa e peço o delivery (risos). Brincadeira, não estou à procura. A gente sai e conhece pessoas e estas coisas acontecem.

Você se sente bem com o que vê no espelho?

Quando olho para espelho eu gosto do meu corpo, estou curtindo, sim. Acho que está tudo certo. Acho que dei uma melhorada nestes últimos anos. Eu me encontrei muito no pilates. Lógico, se você me perguntar se eu desfilaria de biquíni amanhã, não sei se eu iria. Tenho muita autocrítica. A gente tem que ter noção, senão fica feio.Temos que ser autocríticos com a gente mesmo. Tudo depende da roupa, do momento e de onde você está.

O que um homem precisa ter para te conquistar?

O homem tem que ser gato. Agora minha preferência é que seja mais jovem. Mas se eu me apaixonar, tanto faz a idade, porque a gente não manda no coração. Se eu pudesse mandar, eu já escolheria, mas eu não sou dessas. Tem que ter química, mas é que para ter química a gente tem que experimentar e eu não sou de experimentar, então fica difícil. Eu tenho que admirar, respeitar, quero que ele goste dos meus filhos e que seja engraçado. Sou uma pessoa reservada. Não parece, mas sou.

Reservada?

Sim, sou reservada e tímida. Imagine se não fosse? Parece que não, né? Não sou de querer aparecer, de chamar atenção. Nunca expus minha vida particular. Eu sou muito brincalhona, então talvez passe uma impressão diferente, mas eu tento diferenciar bastante. Eu falo de amenidades, não sou de me envolver em brigas. Não gasto energia com isto. A minha vida se resume a trabalho, casa, andar de patinete com meu filho, assistir a séries e viajar.

Nestes anos todos de carreira artística, já sofreu algum tipo de assédio?

Acredito que todos já passaram por assédio. É que eu nunca me vitimizei. Aliás, foram muitas vezes, desde que tinha 12, 13 anos, mas não tinha esta coisa [de denunciar]. Depois, eu até me arrependi de não ter falado. Acontece direto, bullying, assédio, preconceito, mas acredito que para o famoso fica complicado. Eu não sou vítima. Se acontecer alguma coisa que realmente pegue a gente, aí tem que falar mesmo.

Falando sobre o seu trabalho, mesmo separada do Marcelo você continua na emissora? Como está seu futuro lá?

Eu não entrei na emissora por causa dele e não vou sair por causa dele. Eu não o conhecia (quando entrei na RedeTV!). Nunca fiz nenhum trabalho por ser filha ou mulher de ninguém. Sairia se recebesse alguma proposta interessante. Não saí para ir para ABC. Esta proposta eu me arrependo muito de não ter aceitado. As pessoas pensam que, por termos fama, somos ricas. As pessoas esquecem que eu trabalhei para ter cada real que eu tenho. Nunca na minha vida dependi da pensão de homem nenhum porque não dá nem para pagar o meu condomínio. Eu ganho meu dinheiro, sempre ganhei. Fui casada com um homem maravilhoso que sempre me apoiou como pessoa e como apresentadora, mas eu vim trabalhar na RedeTV!, fiz testes como todas as outras pessoas e passei. Tive a primeira carteira de trabalho aos 15 anos de idade. Todo o dinheiro que tenho, eu ganhei com o meu trabalho. Nada me foi dado e tenho o maior orgulho disso. A melhor coisa é falar: "Ganhei o meu dinheiro, ninguém me deu nada!"

Seu nome tem sido relacionado à política por você ter entrevistado alguns dos principais governantes do país. Como lida com isso?

É meu trabalho! Não sou da política, não curto política e não fiz campanha para ninguém. O meu voto é secreto, não falei e nem vou falar. Digo que apoio quem está no poder para ajudar o nosso país. Mas não vamos confundir, é apenas meu trabalho. Politica, futebol e religião pode esquecer, não gosto e não falo!

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