Apesar dos elogios à equipe e à história, Sorrah defendeu que a produção precisa se desprender da original para caminhar com identidade própria. "A história é ótima, eles estão ótimos, mas tem que desgrudar da gente, ir sozinho. Porque parece que a trama só anda se comparar", comentou.
Ela também destacou que as comparações são alimentadas pelas redes sociais. "Eles fazem uma cena excelente e imediatamente colocam a cena do passado. Não tem que comparar, estão ótimos", afirmou. A atriz celebrou mudanças na abordagem da nova versão, como a presença de protagonistas negras - Taís Araujo e Bella Campos -, algo que não existia na primeira exibição.
Renata ainda lembrou que, na década de 1980, a novela teve que encerrar um casal LGBT+, formado por Laís (Cristina Prochaska) e Cecília (Lala Deheinzelin), por pressão do público. "Naquela época, o Gilberto Braga teve que matar uma das personagens, porque o público não aceitou. Eram duas atrizes maravilhosas. Hoje, isso é tratado de forma completamente diferente, e isso é uma conquista", completou.
O remake foi adaptado por Manuela Dias, com direção artística de José Luiz Villamarim. O novo elenco mistura veteranos e nomes da nova geração. Paolla Oliveira assumiu o papel de Heleninha, vivido por Renata no passado, enquanto Débora Bloch interpreta Odete Roitman, personagem eternizada por Beatriz Segall.
(Com Agência Estado)
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