Foi realizado nesta segunda-feira (11) uma audiência pública na Câmara Municipal de Cuiabá, para discutir sobre o andamento das obras do novo Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) e a aplicação da emenda de R$ 82 milhões destinada para equipar a nova unidade de saúde.
A audiência foi proposta pelos vereadores Dilemário Alencar (PROS), Gilberto Figueiredo (PSB) e Marcelo Bussiki (PSB) e contou com a presença do senador José Medeiros (PSD), os deputados federais Fábio Garcia (DEM) e Adilton Sachetti (PRB), representantes do Ministério Público Estadual (MPE) e da Prefeitura de Cuiabá. Nenhum representando Estado participou da reunião.
“Quero lamentar, o governador do Estado não mandou nenhum representante na audiência pública, isso não foi um desrespeito com os vereadores, foi sobretudo um desrespeito com a população de Cuiabá. O prefeito pisou na bola, ele deveria ter vindo junto ao secretário municipal de saúde, visto que é um assunto de extrema relevância para o povo de Cuiabá”, disse Dilemário Alencar.
Durante a reunião, foram definidos nove encaminhamentos que a Câmara Municipal deve fazer. Alencar ressaltou que uma delas é encaminhar um expediente ao governador, Pedro Taques, solicitando que seja firmado com a Prefeitura, o convênio que deverá repassar os recursos de R$ 82 milhões para a compra dos equipamentos necessários para o pleno funcionamento do novo pronto socorro.
Os parlamentares solicitam que esse a parceria seja firmada até dia 7 de julho, pois após essa data o governador fica impedido legalmente de realizar esse tratado devido à proximidade das eleições.
“Os vereadores estão fazendo a sua parte, cobrando do governador o repasse desses R$ 82 milhões. O que nós queremos é que o governador ouça o clamor da população cuiabana e ajude a Prefeitura a construir e a inaugurar o mais urgente possível o novo pronto-socorro. Estamos fazendo a nossa parte, enquanto quem deveria estar fazendo essa cobrança é o prefeito Emanuel Pinheiro”, ressalta o vereador.
Dilemário Alencar acredita que esses encaminhamentos são necessários para que o novo pronto socorro não se transforme no fantasma de mais uma obra parada a exemplo das obras do VLT.
Em novembro, será realizado uma nova audiência pública para que seja cobrado do prefeito um cronograma e o avanço das obras, além de prestação de contas. “ A câmara quer ficar acompanhando o passo a passo dessa obra que já tem cinco anos em construção”, conclui o vereador.
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