O secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira (Padeiro), garantiu que a obra do BRT entre Cuiabá e Várzea Grande será concluída, embora sem um prazo definido. Em audiência pública na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (17), ele destacou que, apesar dos desafios, a gestão superou a paralisação de outras obras e classificou o BRT como o único problema de infraestrutura restante. Padeiro também afirmou que a decisão do governador Mauro Mendes (UB) de concluir o BRT não tem caráter político.
O secretário não definiu uma data para a conclusão da obra, mas garantiu que o governo está trabalhando para finalizá-la o mais rápido possível. "Nós lutaremos com as armas que forem necessárias para que a gente possa cumprir com aquilo que foi determinado pelo governador", afirmou.
Segundo o secretário, a decisão do governador de concluir o modal não foi de caráter político. Para Padeiro, se fosse esse o caso, ele não teria enfrentado o problema e teria deixado as questões a cargo da Justiça.
“Então, o único problema que ficou agora para resolvermos é a conclusão do BRT[...] Não pensamos politicamente. Porque, se pensássemos, o governador nem teria entrado nessa celeuma, teria deixado pra trás, os procedimentos estão aí, os processos de delação, condenação estão aí”, comentou.
Ele afirmou que o governo está comprometido com a conclusão do BRT, apesar dos problemas enfrentados com o Consórcio que levaram ao rompimento do contrato. Apesar de, segundo ele, haver dinheiro em caixa e inclusive, R$ 153 milhões empenhados para pagar o consórcio.
“A minha raiva era quando chegava uma medição de R$ 10 milhões e ia para a supervisão e voltava com R$ 2,5 milhão. Porque eles pediam coisas absurdas e a Sinfra não paga. Se você não fez, você não recebe”, comentou Padeiro. “Infelizmente com todo dinheiro e orçamento as empresas não conseguiram performar como a gente queria”, completou.
Como parte da solução para a conclusão da obra, o secretário disse que o governo dividirá as licitações em partes para agilizar o andamento da obra, e garantir que todos os serviços sejam executados, com empresas que tenham capacidade técnica para cada parte do empreendimento.
O secretário ainda criticou gestões anteriores pelas obras paradas. Ele citou como exemplo a obra da FEB, em Várzea Grande, que ficou inacabada por quase 10 anos. "Quando o governador Mauro Mendes assumiu, uma das primeiras coisas que ele me pediu foi: Marcelo, vamos tentar concluir todas as obras inacabadas da Copa do Mundo'", relatou.
Ele destacou que o governador pagou as dívidas da obra com a Caixa Econômica Federal para garantir a continuidade dos trabalhos. Além do BRT, o secretário citou outras obras da Copa que foram concluídas, como a COT da UFMT, Avenida Córrego do Barbado, a Avenida do Moinho, a trincheira dos Trabalhadores, e outras em conclusão como o Hospital Universitário, a ponte do Parque Atalaia, o Rodoanel, o Complexo Tijucal, o Hospital Central de Rondonópolis e a ZPE de Cáceres.
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