Benedito Anunciação Santana, suspeito de envolvimento na morte da enteada Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, trabalhou no gabinete da deputada estadual Janaina Riva (MDB). A emedebista está em Brasília, nesta quarta-feira (23), para debater a moratória da soja e se manifestou por meio de nota. Janaina disse que o crime causa "indignação e revolta".
"Quando uma adolescente de apenas 16 anos é brutalmente assassinada e seu corpo é jogado em um poço, não há espaço para outro sentimento que não seja a indignação, a revolta e o profundo clamor por JUSTIÇA, ainda mais quando um dos assassinos é líder comunitário e ocupou diversos cargos públicos na Assembleia Legislativa, no governo do Estado e na prefeitura de Cuiabá", ressaltou a deputada.
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Atualmente, o padrasto da vítima estava nomeado como gerente de Transportes na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Informação (Seciteci) e foi exonerado assim que a Polícia Civil confirmou que Benedito era um dos suspeitos. Janaina cobrou rigor nas investigações.
"Que a Justiça atue com firmeza e que todos os envolvidos sejam exemplarmente punidos. Não podemos naturalizar que mulheres continuem sendo assassinadas e tratadas como objetos por homens que não aceitam perdê-las. Isso precisa ter um fim", reforçou.
Conforme noticiado pelo HNT, Heloysa morava na Morada do Ouro II e foi sequestrada no HB20 que pertence a sua mãe. O corpo da menor foi localizado em um poço no Ribeirão do Lipa. A hipótese é que a adoolescente foi morta depois da mãe ser espancada.
"Não podemos naturalizar que mulheres continuem sendo assassinadas e tratadas como objetos por homens que não aceitam perdê-las. Isso precisa ter um fim", concluiu a deputada.
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LEIA NOTA NA ÍNTEGRA
"Quando uma adolescente de apenas 16 anos é brutalmente assassinada e seu corpo é jogado em um poço, não há espaço para outro sentimento que não seja a indignação, a revolta e o profundo clamor por JUSTIÇA, ainda mais quando um dos assassinos é líder comunitário e ocupou diversos cargos públicos na Assembleia Legislativa, no governo do Estado e na prefeitura de Cuiabá.
Não consigo mensurar a dor da família de Heloysa Maria de Alencastro Souza — especialmente da sua mãe — diante de tamanha crueldade.
Que a Justiça atue com firmeza e que todos os envolvidos sejam exemplarmente punidos. Não podemos naturalizar que mulheres continuem sendo assassinadas e tratadas como objetos por homens que não aceitam perdê-las. Isso precisa ter um fim".
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