O deputado estadual Oscar Bezerra afirmou que não tem certeza se irá se desligar do PSB e acompanhar o deputado federal Fábio Garcia para o Democratas. A saída do parlamentar é cogitada após a Executiva Nacional do PSB destituir Garcia da presidência do partido em Mato Grosso e nomear o deputado federal Valtenir Pereira para comandar a agremiação.
Para sair da sigla sem perder o mandato, o presidente do PSB cobra o “dízimo” de 10% do salário bruto de deputado estadual. De acordo com o presidente, a cobrança é prevista no regimento interno da sigla e cogita a cobrança judicial da dívida. Todos os deputados do PSB, com exceção do deputado Eduardo Botelho, nunca pagaram a contribuição ao partido.
“De forma alguma, não tem o quem me faça pagar. Não sei nem se eu saio do PSB, as vezes até fico”, afirmou o deputado. Oscar afirmou ter “construído” o PSB na sua região e gastou muito dinheiro com isso. Ele ainda destacou haver o um entendimento com Garcia, quando era presidente do partido, para não cobrar a contribuição partidária.
“Não tinha esse negócio de ficar dando dízimo na gestão o Fábio. Cada um construía o partido, tanto é que foi a agremiação que mais cresceu. Essa historinha do dízimo, de concentrar tudo no presidente, o partido não cresce. Isso aconteceu com o Valtenir, o partido era esmagado por que ele não dava conta”, destacou Oscar Bezerra.
Questionado se permaneceria no partido mesmo tendo Valtenir Pereira como presidente, Oscar brincou afirmando existir “uma paixão muito louca”. Ainda de acordo com o parlamentar socialista, permanecendo ou migrando de sigla, ele será seguido por sete prefeitos, incluindo sua esposa, a prefeitura de Juara, Luciane Bezerra.
“Não sei nem se eu saio do PSB, as vezes até fico. É uma paixão louca, às vezes”, disse, quando foi questionado se ficaria na sigla mesmo com Valtenir Pereira como presidente.
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