O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) afirmou que as escutas telefônicas ilegais, provavelmente, começaram na gestão do ex-governador do Estado, Silval Barbosa (sem partido). “Nós temos indício já no governo do Silval”.
Alan Cosme/HiperNoticias
Deputado Wilson Santos alega ter usado de conhecimento ao apresentar requerimento antes de Janaina Riva
Justificando, assim, a diferença entre o seu pedido e da deputada Janaina Riva (MDB), ambos apresentados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso solicitando a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Grampos.
“Se a deputada Janaina concordar, nós fazemos o entendimento, a divergência é essa, ela quer pegar só de 2015 para frente, mas nós temos indícios de prática de grampolândia, de barriga de aluguel já na gestão do Silval, vamos investigar tudo e todos”, declarou em entrevista à Rádio Capital 101,9 FM, na manhã desta quinta-feira (9).
Além de sugerir que a investigação seja desde 2011, o tucano também alega apresentar outro diferencial, a solicitação das investigações de outros Poderes e da polícia, além do Palácio Paiaguás.
“A minha proposta se estende sobre o Judiciário e o Ministério Público, porque há citações que juízes, desembargadores, delegados de polícia, membros do Gaeco fizeram barriga de aluguel”, disse.
Segundo Santos, não houve uso de má fé ao pedir a criação da CPI, mesmo sabendo que Riva estava coletando assinaturas para apresentar o requerimento com o mesmo tema e declarou ter usado de conhecimento e “eu tenho segurança eu sei que fui o primeiro a apresentar o requerimento”.
De acordo com o tucano, o pedido apresentado por ele contava com 11 assinaturas, sendo que Sebastião Rezende (PSC) e Valdir Barranco (PT) pediram a retirada do seu requerimento e Pedro Satélite (PSD) que resolveu deixar de participar de ambas requisições.
Sendo assim, permaneceram as assinaturas de Santos, Ademir Brunetto (PSB), Daltinho (Patriota), Guilherme Maluf (PSDB), Saturnino Masson (PSDB), Leonardo Albuquerque (SD), Oscar Bezerra (PSB) e Wancley Carvalho (PV).
O termo “barriga de aluguel” refere a inserção de nomes não investigados na lista apresentada por investigadores à Justiça requerendo acesso aos telefonemas de determinadas pessoas supostamente envolvidas em crimes.
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Elias 13/08/2018
Não querendo ofender os cachorros..mas este.dep.so.falta andar de quatro e abanar o rabo..porque latir e so.o.que sabe fazer..como.alguem vota numa desgraça dessa..
Maria 11/08/2018
O governo taques justifica 100% dos seus erros jogando a culpa no silval, que aliás, apesar de tudo, silval fez melhor governo que taques. Absurdo jogar as escutas para o silval.
Pau Rodado 09/08/2018
Francamente!!! O Wilson Santos então admite veementemente ao dizer: "os grampos ilegais começaram no Silval", smj ele esta confirmando então a grampolandia pantaneira!? Meu ex professor, ex-candidato etc. Deixe que façam a CPI e tudo ficaras as claras... nao entendo pq tanto medo da luz?
Carlos Nunes 09/08/2018
E sobre o áudio do Jajah, gravado num furo de reportagem por um jornalista. Onde o Jajah chora às mágoas, reclamando pra burro, dizendo que tinha que repassar a VI. Disse o Jajah: 3 dias antes do dinheiro sair, ficava me ligando, cobrando. Que breca levou esse caso? Já apuraram? Já ouviram o depoimento do jornalista?
4 comentários