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Política Segunda-feira, 09 de Setembro de 2019, 14:23 - A | A

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Segunda-feira, 09 de Setembro de 2019, 14h:23 - A | A

ENGEGLOBAL CONSTRUÇÕES

Empresário diz que obras atrasaram por perseguição no governo Taques

FERNANDA ESCOUTO

O empresário Robério Garcia, dono da Engeglobal Construções, empreiteira responsável por algumas obras da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá e Várzea Grande, afirmou nesta segunda-feira (09) que a paralisação de algumas intervenções aconteceu por causa de perseguição política do ex-governador Pedro Taques (PSDB). Berinho, como é popularmente conhecido, é pai do suplente a senador e ex-deputado federal Fábio Garcia (DEM).

Marcos Lopes/HiperNotícias

Robério Garcia/aeroporto/reforma

 Empresário Robério Garcia 

“Não sou político, mas tenho conexões políticas no Estado. Houve uma confusão do governo passado. Começaram a gerenciar essa coisa [as obras da Copa] tão importante e séria, com notinhas em jornais para me afetarem”, disse o empresário durante a vistoria de algumas obras do Mundial, que ocorreram na manhã desta segunda-feira (9).

Ainda segundo o empresário, a perseguição do tucano, também era motivada pelo fato do atual governador Mauro Mendes (DEM) ser do mesmo partido que Fábio Garcia. À época, Mendes era prefeito de Cuiabá, mas seu nome já era cogitado para disputar as eleições de 2018 contra Taques.

“Evidente que houve perseguição política. Eu fiquei quatro anos sem receber nenhum tostão e todo dia era multa e notinha no jornal ‘pai do Fábio não termina as obras da Copa’ [...] Agora que mudou o governo, vamos tocar a obra e inaugurar todas”, completou Berinho.

AS OBRAS

Das quatro obras que a Engeglobal ficou responsável, duas estão em andamento: a revitalização do Córrego Oito de Abril e a construção do Centro Oficial de Treinamento (COT) da UFMT.

O COT do Pari está sob estudo de uma comissão técnica da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra).

De acordo com Berinho, a empreiteira investiu cerca de R$ 5 milhões para executar a obra do COT da UFMT, por exemplo, porém recebeu apenas R$ 37 mil do Executivo.

"O Governo agora é sério, o Mauro governa com responsabilidade e seriedade, e o secretário de Infraestrutura Marcelo de Oliveira não mente", disse Berinho. 

“Isso é fácil de ver nos dados públicos. Não deu para cumprir, não tinha como cumprir. Houve problemas políticos, uma confusão”, disse.

A empresa também tinha ficado à frente das obras de reforma e ampliação no Aeroporto Marechal Rondon, entretanto em maio de 2018 o contrato foi encerrado, por descumprimento de cláusulas contratuais.

O empresário argumenta ainda, que algumas obras, como é o caso do COT do Pari, estão deterioradas pois estão paradas há cinco anos, por conta de um decreto governamental.

“Está deteriorado, deixaram acabar. Lá teve cinco roubos armados. Vamos ver o que fazer. Estou disposto a cumprir os contratos quando o governo desejar”.

“Mudou o Governo, eu continuo o mesmo, minha empresa continua a mesma. O Governo agora é sério, o Mauro governa com responsabilidade e seriedade, e o secretário de Infraestrutura Marcelo de Oliveira não mente”, disse ele. 

CRISE ECONÔMICA

Em recuperação judicial desde julho de 2018, com uma dívida declarada de R$ 591,5 milhões, a empresa Engeglobal Construções foi alvo de um pedido de decretação de falência por parte da União. O motivo é que a empresa possue um débito fiscal de R$ 36 milhões sendo que só à Fazenda Nacional a dívida chega a mais de R$ 23 milhões.

Entretanto, a juíza Anglizey Solivan de Oliveira, da 1ª Vara Cível de Cuiabá, não aceitou converter a recuperação em falência.

A administradora judicial do caso alegou que a União não tem legitimidade para requerer a falência de uma sociedade empresarial devedora fiscal. A magistrada seguiu a recomendação.

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