Há quase 30 anos foi criado o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, segundo o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) mais de 50% dos proprietários não tiveram as suas áreas devidamente indenizadas, conforme garante a Constituição Federal, por isso e outros motivos pede a estadualização do local.
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso está realizando a segunda audiência pública para debater a situação do Parque, sob a condução do tucano que considera falta de atenção do governo federal, responsável por gerir o local, causando insatisfações de turistas e população local sobre a infraestrutura.
Outra questão levantada pelo parlamentar é o fechamento de algumas atrações como a Trilha do Mel, interditada desde dezembro do ano passado. De acordo Santos, estão há praticamente oito anos tentando fazer uma portaria, mas não conseguem terminar.
“Entregar para a iniciativa privada assumir o Parque Nacional de Chapada e fazer a cobrança da portaria, permita a auto guiagem, porque hoje só pode entrar no Parque com guia que cobra 70, 80, 100 reais, então poderá ter o que se auto guia a custo zero. Permitir fotógrafo profissional de fazer fotos daquilo ali, hoje é proibido, a União não aceita”, disse durante entrevista à Rádio Capital 101,9 FM, na manhã desta quinta-feira (9).
Apesar do parlamentar reconhecer a falta de cuidado, por parte do Estado, aos parques estudais localizados em Cuiabá, como o Zê Bolo Flôr e o Massairo Okamura, acredita que será diferente com Chapada.
“Há dezenas de parques estaduais malcuidados pelo Estado, é verdade, mas esse Parque tem um perfil diferente”, comentou.
“O Parque se auto sustenta. Se cobrar entre R$ 15 e R$ 20 por visita, se tiver 200 mil visitantes por ano, terá uma arrecadação entre R$ 3 à R$ 4 milhões, a manutenção do Parque não custa R$ 1 milhão, haverá dinheiro para investimento no Parque. O mundo inteiro é assim, você vai no Foz de Iguaçu paga para entrar, só não está pagando na Salgadeira”, complementou.
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