A imagem que será passada aos eleitores é, com sobras, a maior preocupação dos candidatos ao Governo do Estado, nas eleições deste ano e, consequentemente, o fator responsável pela maior parte dos gastos dos concorrentes na disputa pelo Palácio Paiaguás. Ao todo, foram gastos pelos candidatos mais de R$ 3 milhões apenas em produção de programas de rádio, televisão ou vídeo.
Alan Cosme/HiperNoticias
No total, foram gastos R$ 3.070.360, entre Arthur Nogueira (REDE), Mauro Mendes (DEM), Pedro Taques (PSDB) e Wellington Fagundes (PR), somente com esta modalidade de gastos, segundo a prestação de contas dos mesmos, junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). Os cinco candidatos já gastaram, somados todos os gastos, R$ 6.659.565,26 na campanha deste ano.
Quem mais gastou até o momento foi o senador Wellington Fagundes. Até o momento, o republicano já gastou R$ 2.792.951,09, sendo R$ 1.659.460,00 em produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, mais de R$ 200 mil do que a soma de todos os seus concorrentes, apenas neste quesito. Ele também gastou R$ 270 mil com serviços prestados por terceiros e R$ 159 mil com pesquisas eleitorais.
Mauro Mendes aparece na sequência, com R$ 1.982.660,64 gastos em sua campanha. A produção de programas de rádio, televisão ou vídeo é responsável pela maior parte de seus gastos. Ao todo, foram despendidos R$ 800 mil com esta modalidade de despesas. O empresário também gastou R$ 371,5 mil em serviços prestados por terceiros e R$ 325,5 mil com publicidade por adesivos.
O atual governador e candidato à reeleição Pedro Taques é o terceiro colocado na lista dos que mais gastaram até o momento. A campanha do tucano já custou, até o momento, R$1.870.634,37. Assim como seus adversários, a maior parte do dinheiro foi para a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, com R$ 610 mil ao todo. Serviços prestados por terceiros, com R$ 436,6 mil e publicidade por adesivos, com R$ 211.459,49 fecham o pódio de gastos chefe do executivo estadual.
Arthur Nogueira aparece na quarta colocação. O ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) declarou ter gasto até agora R$ 13.319,16. Diferente de seus concorrentes, até pelo pouco tempo de horário eleitoral ao que tem direito (ele possui 12 segundos), o candidato prefere gastar em publicidade impressa. Foram gastos R$ 7.302,50 com publicidade por materiais impressos e R$ 5 mil com publicidade por adesivos. Com a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo ele gastou apenas R$ 900.
Candidato pelo PSOL, o servidor público Moisés Franz ainda não apresentou lista de gastos ao Tribunal Regional Eleitoral.
Confira lista de gastos
Pedro Taques
Total gasto - R$1.870.634,37
Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo - R$ 610 mil
Serviços prestados por terceiros - R$ 436,6 mil
Publicidade por adesivos - R$ 211.459,49
Mauro Mendes
Total gasto - R$1.982.660,64
Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo - R$ 800 mil
Serviços prestados por terceiros - R$ 371,5 mil
Publicidade por adesivos - R$ 325,5 mil
Wellington Fagundes
Total gasto - R$ 2.792.951,09
Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo - R$ 1.659.460,00
Serviços prestados por terceiros - R$ 270 mil
Pesquisas ou testes eleitorais - R$ 159 mil
Arthur Nogueira
Total gasto - R$ 13.319,16
Publicidade por materiais impressos - R$ 7.302,50
Publicidade por adesivos - R$ 5 mil
Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo - R$ 900
Moisés Franz
Não declarou gastos
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