O Estado de Mato Grosso “está quebrado” e o governador Mauro Mendes (DEM) “não pode fazer concessões, pois senão vai deixá-lo mais inviabilizado ainda”. A opinião é do deputado federal Carlos Bezerra (MDB), que também vê “precipitação” na greve dos professores, que já dura 72 dias.
Alan Cosme/HiperNoticias
“É uma greve precipitada. O governo não está conversando fiado quando diz que estourou o limite da Lei de Responsabilidade, o Estado está quebrado e ele [ Mauro Mendes] está recuperando o governo e não pode fazer concessão agora, senão, ele não paga ninguém, nem no dia 20 e nem no dia 30”, declarou Bezerra à reportagem do HNT/HiperNotícias.
Bezerra, que reassume o mandato de deputado federal nessa semana, depois de licença de 120 dias (desde março), tem pregado em suas entrevistas, que o MDB está “firme” na sustenção ao governo de Mendes.
“Uma greve como esta, feita no início da gestão, não tem razão de ser. Todos os servidores merecem ser bem valorizados, mas é preciso que Estado esteja em condições de dar os reajustes, porque senão, inviabiliza”, enfatizou.
O MDB já está engajado nas causas governistas em Mato Grosso, com seus deputados estaduais Janaina Riva, Romoaldo Júnior e Thiago Silva. Ambos têm sido decisivos em pautas crucias para o governo como a lei dos incentivos fiscais, quando todos votaram com o Executivo. O mesmo já havia ocorrido no Decreto de Calamidade Financeira, aprovado no começo do ano pela Assembleia Legislativa.
Carlos Bezerra foi o único deputado federal reeleito, no pleito de 2018. Ele obteve 59.155 votos. O MDB também elegeu, em outubro passado, o ex-prefeito de Sinop, Juarez Costa, à Câmara Federal.
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