Quinta-feira, 18 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

Política Segunda-feira, 10 de Junho de 2019, 17:36 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 10 de Junho de 2019, 17h:36 - A | A

CONVERSAS VAZADAS

OAB recomenda que Moro e procuradores da Lava jato peçam afastamento dos cargos

REDAÇÃO

Em nota divulgada nesta segunda-feira (10), o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Colégio de Presidentes de Seccionais recomendaram o afastamento de todos os intregrantes da Lava Jato, envolvidos no caso dos supostos diálogos que vieram à tona neste domingo (9) em reportagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil.

Divulgação

OAB Nacional


"Este quadro recomenda que os envolvidos peçam afastamento dos cargos públicos que ocupam, especialmente para que as investigações corram sem qualquer suspeita", diz trecho da nota pública, que não cita nominalmente Sérgio Moro e o coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.

As reportagens divulgadas pelo site comandado pelo jornalista americano Glenn Greenwald se baseiam em documentos disponibilizados por uma fonte anônima. O teor vaza conteúdo de aplicativos de mensagens privadas entre o então juiz Sérgio Moro e integrantes da Lava Jato, entre eles o coordenador Deltan Dallagnol.

 

A OAB manifesta "preocupação" e "perplexidade" tanto com o conteúdo dos supostos diálogos quanto com a possibilidade de as autoridades terem sido "hackeadas". Para a entidade, esses fatos trazem "grave risco à segurança institucional" e "ameaçam os alicerces do Estado Democrático de Direito". A entidade decidiu, ainda, que "não se furtará em tomar todas as medidas cabíveis para o regular esclarecimento dos fatos, especialmente junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), Procuradoria-Geral da República (PGR), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ)" para garantir que os fatos sejam esclarecidos. 

 

Veja a nota na íntegra:

 

NOTA PÚBLICA

 

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Colégio de Presidentes de Seccionais, por deliberação unânime, manifestam perplexidade e preocupação com os fatos recentemente noticiados pela mídia, envolvendo procuradores da república e um ex-magistrado, tanto pelo fato de autoridades públicas supostamente terem sido “hackeadas”, com grave risco à segurança institucional, quanto pelo conteúdo das conversas veiculadas, que ameaçam caros alicerces do Estado Democrático de Direito.

    É preciso, antes de tudo, prudência. A íntegra dos documentos deve ser analisada para que, somente após o devido processo legal – com todo o plexo de direitos fundamentais que lhe é inerente –, seja formado juízo definitivo de valor.

    Não se pode desconsiderar, contudo, a gravidade dos fatos, o que demanda investigação plena, imparcial e isenta, na medida em que estes envolvem membros do Ministério Público Federal, ex-membro do Poder Judiciário e a possível relação de promiscuidade na condução de ações penais no âmbito da operação lava-jato. Este quadro recomenda que os envolvidos peçam afastamento dos cargos públicos que ocupam, especialmente para que as investigações corram sem qualquer suspeita.

    A independência e imparcialidade do Poder Judiciário sempre foram valores defendidos e perseguidos por esta instituição, que, de igual modo, zela pela liberdade de imprensa e sua prerrogativa Constitucional de sigilo da fonte, tudo como forma de garantir a solidez dos pilares democráticos da República.

    A Ordem dos Advogados do Brasil, que tem em seu histórico a defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado Democrático e do regular funcionamento das instituições, não se furtará em tomar todas as medidas cabíveis para o regular esclarecimento dos fatos, especialmente junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), Procuradoria-Geral da República (PGR), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reafirmando, por fim, sua confiança nas instituições públicas.

 

Com Conteúdo Estadão

 

 

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Carlos Nunes 11/06/2019

Ih! Informações de hackers são 100% ilegais, pois foram conseguidas de forma fraudulenta, invadindo a privacidade das autoridades, no caso dos Procuradores da República. Não podem nem ser incluídas em processo nenhum. Pra mexer em telefone, celular, etc, das pessoas, só com autorização judicial. Na nossa Grampolândia pantaneira, diversos cidadãos de bem tiveram seus celulares e telefones invadidos, sem autorização judicial. Esses cidadãos podem processar pela invasão de privacidade. Na certa o MORO e o DELLAGNOL já tão entrando com um baita de processo sobre isso. Em alguns países hackear autoridades dá prisão perpétua.

positivo
0
negativo
0

Critico 10/06/2019

Vergonha NACIONAL OAB apoiar a quadrilha perigosa da esquerda. Quando raquearam o Cel do ministro ficou calada. VERGONHA NACIONAL.

positivo
0
negativo
0

2 comentários

1 de 1

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros