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Política Terça-feira, 23 de Julho de 2019, 18:25 - A | A

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Terça-feira, 23 de Julho de 2019, 18h:25 - A | A

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Jayme critica desinteresse de governadores e fala em PEC paralela para inclusão de estados e municípios

FERNANDA ESCOUTO

O senador Jayme Campos (DEM) afirmou nesta terça-feira (23) que uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela deverá ser apresentada pelo Senado, para incluir estados e municípios na reforma da Previdência.

Alan Cosme/HiperNoticías

Jayme Campos (DEM)

 

Para o senador, há um entendimento que nem todos os municípios e estados têm a necessidade de acompanhar uma reforma neste momento, por isso a ideia de uma PEC paralela.

“É uma coisa democrática e, acima de tudo, todo governador e prefeito que vai saber com certeza o tamanho do sapato que ele tem que calçar”, disse Jayme.

“Vamos ser honestos, tem estado que está com a sua Previdência redonda, município da mesma forma. Várzea Grande, por exemplo, qualquer questão previdenciária, está ótima. E assim existem estados”, completou.

Ainda em sua fala, o senador ressaltou que na reserva dos fundos da Previdência de Várzea Grande, o município onde sua esposa é prefeita, existe o valor de R$ 300 milhões. “Se não pagar durante 20 anos a Previdência, se não recolher R$ 1, ela sustenta, pelo fato de que só com o juro do capital que ela aplica no banco, ela paga 100% da folha. Só o juro do capital, sem avançar um real naquilo que já foi aplicado”.

Falta de empenho

O texto da reforma da Previdência aprovado em primeira votação na Câmara dos Deputados, no dia 10 de julho, deixou de fora os estados e municípios e, para o senador Jayme Campos, faltou interesse e união por parte de alguns governadores em mudar à proposta.

“Me parece que houve um desinteresse por parte dos senhores governadores, nesse caso particularmente os deputados lavaram as mãos até pelo fato de que tem muitos que são candidatos a prefeito em alguns municípios e capitais do Brasil, feito isso ninguém quer o desgaste que eventualmente teria junto ao funcionário público”, apontou.

A segunda votação deve acontecer já no próximo mês e, em seguida, o texto deve ser encaminhado ao Senado.

Ainda na avaliação do democrata, com a exclusão, alguns municípios e estados, como por exemplo, Mato Grosso, não vão conseguir administrar o déficit, pois será uma questão insustentável.

“Aqui em Mato Grosso, a tendência é chegar ao ponto da exaustão, por isso a maioria dos senadores tem essa consciência, entretanto tem alguns estados que não estão muito interessados, sobretudo alguns governadores, diante do fato, que talvez o regime previdenciário do seu estado está mais ou menos numa situação cômoda, não está fazendo um esforço”, finalizou.

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