O suspeito Adilson Pinto da Fonseca, 48 anos, foi hostilizado por populares ao tentar mostrar o buraco onde teria enterrado o corpo de uma mulher em 2013. Preso pela Polícia Civil, Fonseca é suspeito de ter matado e enterrado duas mulheres com as quais se relacionava. Nesta segunda-feira (13), a polícia encontrou o corpo de uma das vítimas e segue na busca pela localização dos restos mortais da segunda, no bairro Nova Conquista, em Cuiabá.
Na filmagem, populares acusam o suspeito de ser “assassino” e “tarado”. É possível se ouvir, também, o clamor popular por meio de falas como “tem que morrer” e “a cadeia espera por você”.
A polícia prendeu o suspeito em flagrante depois que o primeiro corpo foi localizado. Adilson Pinto foi retirado de dentro da casa, onde estava detido pelos agentes, para cooperar na localização dos restos mortais da segunda vítima, que ainda não foi encontrada.
Sobre o caso
A vítima Talissa de Oliveira Ormond, 22 anos, teve o desaparecimento comunicado em 8 julho de 2013, cerca de quatro dias depois de sumir. A mãe da moça contou que ela tinha saído para trabalhar em uma empresa de telefonia e não deu mais notícias. Na empresa, a chefe da vítima informou à mãe que naquele dia ela tinha trabalhado o dia todo e quando saiu havia um rapaz moreno em uma motocicleta à espera dela. Mas ninguém a viu sair com ele. No dia seguinte, a vítima teria ligado na empresa pedindo socorro. Depois não deu mais notícias.
A segunda vítima, Benildes Batista de Almeida, 39 anos, desapareceu em maio de 2014. Ela morava na cidade de Asturia, na Espanha, e tinha voltado ao Brasil, onde passou cinco meses com a família. A filha dela entrou em contato com a Polícia Federal, que não identificou que ela havia saído do Brasil. Ela era ex-mulher do suspeito.
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