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Polícia Segunda-feira, 14 de Outubro de 2019, 17:21 - A | A

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Segunda-feira, 14 de Outubro de 2019, 17h:21 - A | A

MURROS NO PEITO

Preso por tráfico de drogas, promotor de eventos alega ter sido agredido por policiais civis

LUIS VINICIUS

Preso por tráfico de drogas, o promotor de eventos e ex-candidato a deputado federal Reginaldo da Silva, conhecido como “Jack Paparazzo”, afirmou durante audiência de custódia que foi agredido por policiais da Delegacia de Repressão ao Entorpecente (DRE) da Polícia Civil.

jack paparazzo preso.jpg

“Jack” foi preso no dia 4 de outubro, na sua residência no bairro Poção, em Cuiabá. Depois de sua detenção, o promotor foi levado ao Fórum de Cuiabá, onde passou por audiência de custódia.

No procedimento, o homem disse ao juiz do Juizado Especial Criminal Unificado (Jecrim), Aristeu Dias Batista Vilella, que foi atingido com dois murros no peito pelos policiais.

Diante disso, o magistrado solicitou exame de corpo de delito para comprovar se o promotor de fato, foi agredido pelos policiais. O laudo deverá sair até o final desta semana.

“Considerando que o custodiado relatou que sofreu agressão por parte dos policiais, aguarde-se o laudo de exame de corpo e delito. Ademais, o flagrante encontra-se perfeito, uma vez que no momento em que fora detido, quando do cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela 9ª Vara Criminal da Capital”, disse o magistrado na decisão.

Além disso, a denúncia do detento foi encaminhada à Corregedoria da Polícia Civil que deverá investigar a postura dois policiais durante a prisão do “Paparazzo”. Os analisadores aguardam os laudos do corpo de delito para dar início às investigações.

Ainda na custódia, Aristeu converteu a prisão em flagrante em preventiva e diante disso, foi encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo presídio do Carumbé, onde está à disposição da Justiça. Ele responde por crime de tráfico de drogas.

Outro lado

Marcos Lopes/HiperNotícias

Polícia Jurídica Civil/Operação Natureza/delegado/Vitor Hugo Bruzulato Teixeira/Dema

Delegado Vitor Hugo Bruzolato

A reportagem do HNT / HiperNotícias entrou em contato com o delegado Vitor Hugo Bruzolato, da DRE. Ele afirmou que a queixa pode ser fruto de "falsas acusações”.

“Vamos aguardar o exame de corpo de delito e o que tem de concreto. Isso é comum, é de praxe. A gente tem visto meliantes que são presos e tentam desmoralizar o trabalho de investigação com falsas acusações. Eu vejo com muita tranquilidade, é muito comum acusação de tortura para desconstruir um trabalho de investigação. Isso vai ser apurado pela corregedoria e será tudo esclarecido”, disse o delegado à reportagem.

A prisão

Os policiais chegaram até o ex-candidato após receberam uma denúncia de que em seu apartamento havia materiais para fabricação de drogas sintéticas.

Diante disso, foi expedido mandado de busca e apreensão para verificar a queixa. Durante os trabalhos, os policiais encontraram grande quantidade de drogas sintéticas e, diante disso, o promotor foi preso em flagrante.

Além dos entorpecentes, foram encontrados materiais utilizados na fabricação do entorpecente conhecido como "Loló". Esse tipo de droga, segundo a Polícia Civil, é usada como inalante - pelo nariz ou pela boca - diretamente de uma latinha ou garrafa, com efeitos parecidos ao do gás butano.

 

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Promotor de eventos "Jack Paparazzo" é preso por tráfico de drogas

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