O agente penitenciário Marcio Malan Soares Ferreira, 50 anos, preso por facilitar a entrada de um celular e carregadores na Penitenciária Central do Estado (PCE), foi afastado da sua função pública.
A decisão foi publicada no site do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), no último dia 19 de julho. No procedimento, foi determinado também o recolhimento do porte de arma de fogo, funcional e pessoal do agente.
Além disso, Márcio, que se encontra em liberdade, cumpre algumas medidas cautelares determinadas pelo juiz Leonardo de Campos Costa e Silva Pitaluga da 2º Vara Criminal de Cuiabá, durante audiência de custódia. O procedimento foi realizado um dia após a prisão do suspeito, no Fórum de Cuiabá.
Na audiência, o magistrado determinou que o servidor deverá comparecer mensalmente à comarca, a fim de informar e justificar suas atividades, comparecer a todos os atos do processo, não mudar de residência ou se ausentar da comarca, por mais de 15 dias, sem aviso prévio, não frequentar lugares de má-fama (boates, bares, etc..) e não voltar a cometer crimes.
Mesmo após a soltura, Márcio continua respondendo pelo crime de corrupção ativa. O caso está sendo investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
A prisão
Márcio foi preso pelos próprios agentes. Os denunciantes relataram que receberam uma denúncia que o servidor, que estaria trabalhando no período vespertino no Raio 1, entregaria vários fones de ouvido, diversos carregadores e um aparelho celular para um detento, conhecido como Branquinho.
Após receber o celular, os carregadores e os fones de ouvido, Branquinho repassaria os objetos ao presidiário com o apelido de “Tocantins”.
Ao receberem a informação, acionaram o serviço de Inteligência da penitenciária e o atual diretor, Agno Sergio Silva Ramos.
Em seguida, os agentes verificaram que Marcio já se encontrava de plantão, trabalhando no Raio 1.
Logo depois, o suspeito foi chamado até a sala da direção da unidade. No cômodo, Márcio foi informado sobre a denúncia e ele confessou que estava com os materiais em uma pochete que estava em seu cinto. O servidor ainda acrescentou que estava cometendo tal crime devido a sua dificuldade financeira.
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