Um policial militar, lotado na cidade de Várzea Grande, foi preso da cidade de Jaru (RO), acusado de ter assassinado o jovem Naor da Silva, de 19 anos. O crime aconteceu em um clube social da cidade, na manhã de domingo (30). O suspeito tentou fugir, mas foi detido em flagrante pelos agentes de Rondônia.
Segundo informações da imprensa local, o policial e a vítima tiveram uma discussão durante a confraternização. O policial decidiu deixar a festa, quando foi interpelado pela vítima acompanhada por dois amigos, no estacionamento do clube.
Em seguida, o acusado sacou um revólver e atirou cerca de cinco vezes na direção do trio. Um dos tiros atingiu Naor. Os disparos acertaram uma motocicleta e o pneu do ônibus da banda que se apresentava no evento. Após o crime, o militar fugiu em seu veículo.
Um bombeiro civil, que estava na festa, socorreu o jovem e o levou até o Hospital Municipal de Jaru, porém Naor não resistiu ao ferimento e morreu pouco depois de dar entrada na unidade de saúde.
Depois de constatada a morte do jovem, a Polícia Militar da cidade iniciou buscas e conseguiu encontrar o carro do infrator entre as ruas Rio Branco e Tapajós.
Ao ser abordado, o suspeito saiu do carro, se identificou como policial militar e confessou ter atirado no jovem. Ele ainda entregou uma pistola calibre 380 e dois carregadores com 25 munições.
Ao ser questionado o que fazia na cidade, o acusado disse que estava de férias e viajou até a cidade de Theobroma (RO) para visitar alguns familiares. Na noite de sábado (29), decidiu ir até a cidade de Jaru, cerca de 31 quilômetros, para a festa. No estabelecimento, ele disse ter reencontrado uma amiga e eles começaram a conversar.
Em seguida, o policial disse que Naor se aproximou dos dois e começou insultá-lo. Ambos discutiram e logo os seguranças do evento interviram e a briga foi encerrada. As informações foram divulgadas pelo portal G1/RO.
Ele informou que, no fim da festa, se dirigiu ao estacionamento, quando abordado pelo jovem e os dois amigos. Ele decidiu atirar alegando legítima defesa. Porém, testemunhas informaram que aparentemente nenhuma das outras vítimas estava armada.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar que informou que deverá se pronunciar no período vespertino.
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