O delegado Edison Ricardo Pick, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse na manhã desta sexta-feira (11), que o inquérito que irá investigar a morte de Ney Muller Alves Pereira, 42 anos de idade, seguirá em segredo de justiça. O crime foi praticado pelo procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, na noite de quarta-feira (9).
Questionado sobre o motivo da medida, o delgado respondeu: “Foi uma determinação da autoridade policial e não a pedido da defesa”.
Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva se apresentou espontaneamente na delegacia horas depois do crime. Ele confessou ter atirado contra Ney. A vítima, por sua vez, teria, supostamente, danificado o carro de luxo do procurador. O delegado Edison Pick explicou que Luiz Eduardo chegou a essa conclusão com base em descrições repassadas por terceiros, já que ele estava jantando no momento em que o carro foi depredado.
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Ainda segundo Pick, a polícia já estava em diligências avançadas quando o autor do crime se apresentou na delegacia. "A gente passou a madrugada inteira coletando imagens, solicitando imagens em estabelecimentos, no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), estávamos em diligência em curso”, explicou.
Ele reforçou que o veículo já tinha sido localizado, já sabia a placa e quem era o suspeito. “Quando ele se apresentou já tínhamos todas essas informações, por isso, foi lavrado o flagrante. Quando ele chegou, já sabia que seria preso”, completou o delegado.
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