A Polícia Civil definiu as quatro unidades da instituição que utilizarão os 12 veículos que serão apreendidos dos dois grupos (Colibri e Ello / FMC) suspeitos de envolvimento em esquemas de contravenção penal jogo do bicho em Mato Grosso. Ao todo, são 11 carros e uma motocicleta de oito pessoas detidas durante a “Operação Mantus”, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), no dia 29 de maio.
Alan Cosme/HiperNoticias
Além da GCCO, serão agraciadas com os veículos a Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública, Plantão Metropolitano e a Academia de Polícia Civil de Mato Grosso (Acadepol). Segundo a Polícia Civil, os carros e a motocicleta ficarão à disposição das unidades policiais para trabalhos administrativos e operacionais.
De acordo com a GCCO, foram feitos pedidos de cautela de quatro integrantes da empresa Colibri, liderada pelo ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, e outros quatro do grupo Ello / FMC, comandado por Frederico Müller Coutinho.
De João Arcanjo, foram solicitadas cautelas de um Fiat Toro, um Honda WRV e uma Toyota Hilux. Do gerente da Colibri, Mariano Oliveira da Silva, foram pedidos três carros, sendo um Hyundai HB20, um Fiat Uno e uma caminhonete S-10. Já do recolhedor, Marcelo Gomes Honorato, foi solicitado um Chevrolet Ônix e do gerente Agnaldo Gomes de Azevedo, um Corolla.
Em relação aos integrantes da empresa Ello / FMC, a GCCO pretende cautelar um veículo J. Chrysler blindado do líder Frederico Müller, um Honda Civic do supervisor, Alexsandro Correia, um Ford Ka, do gerente Glaison Roberto Cruz, e uma Honda CG 160 do recolhedor Haroldo Clementino Souza.
Os pedidos serão analisados pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Mendes. Caso as solicitações sejam atendidas pela magistrada, imediatamente os veículos serão repassados à unidade.
Juiz aceita denúncia
Na semana passada, o juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7a Vara Criminal de Cuiabá, aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) contra todos os presos da Operação Mantus.
Além de Arcanjo, Mariano, Marcelo e Agnaldo, viraram réus, Giovanni Zem Rodrigues, Noroel Braz da Costa Filho, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Paulo Cesar Martins, Bruno Cesar Martins, Bruno Cesar Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas e Valcenir Nunes Inerio.
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