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Polícia Terça-feira, 18 de Março de 2025, 09:30 - A | A

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Terça-feira, 18 de Março de 2025, 09h:30 - A | A

VENDA DE SENTENÇAS

Operação desencadeada por celular de Zampieri ganha nova fase no Tocantins

A PF descobriu uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações

DA REDAÇÃO

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (18) no estado do Tocantins a quarta etapa da Operação Sisamnes. O objetivo é investigar crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional e corrupção ativa e passiva. Das edições anteriores, duas foram realizadas em Mato Grosso e uma outra em outros estados. O caso veio à tona a partir da extração de dados do telefone celular do advogado de Cuiabá, Roberto Zampieri, morto em 2023 na porta do escritório dele.

Segundo as investigações, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça, frustrando, assim, a efetividade das deflagrações das operações policiais.  

Por determinação do Supremo Tribunal Federal, policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, no Tocantins, além das medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.  

A decisão é assinada pelo ministro Cristiano Zanin. A operação investiga a suposta participação de advogados, lobistas empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados no suporto esquema. Um dos alvos seria um advogado que atua como assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins, lotado no gabinete de um procurador de justiça. Segundo as investigações, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento e comércio ilegal de informações sigilosas sobre investigações sensíveis supervisionadas pelo STJ.

O esquema criminoso comprometia a efetividade das operações policiais, frustrando suas deflagrações antes mesmo de serem executadas. Além disso, foram determinadas medidas cautelares, incluindo afastamento das funções públicas, proibição de contato entre os investigados, restrição de saída do país e recolhimento de passaportes. A operação Sisamnes foi batizada em referência a um juiz persa do Século V, A.C, que teria sido punido por corrupção.

A Polícia Federal segue com as investigações para desmantelar completamente o esquema criminoso e garantir a lisura das ações judiciais. Em Mato Grosso, a Operação Sisamnes gerou afastamento de dois desembargadores e um juiz.

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