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Polícia Segunda-feira, 17 de Abril de 2017, 17:16 - A | A

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Segunda-feira, 17 de Abril de 2017, 17h:16 - A | A

BALEIA AZUL

Jogo da Baleia Azul se espalha e MT registra mais dois casos; PM identifica mentora de desafio

JESSICA BACHEGA

Mais duas vítimas do “Jogo da Baleia Azul” foram identificadas em Mato Grosso, nesta segunda-feira (17). Uma delas é moradora de Vila Rica, onde já houve a morte uma das vítimas do desafio, e outra de Querência (municípios distantes 1.111 km e 975 km de Cuiabá respectivamente).

 

Rádio Eldorado

lagoa vila rica

Primeiro caso foi registrado na semana passada pela Polícia Militar de Vila Rica

No último caso a vítima chegou a tentar o suicídio, que é considerado o nível máximo do jogo e já fez uma vítima no Estado. A curadora do jogo também foi identificada, é uma mulher e mora em Minas Gerais.

 

O primeiro caso do jogo mortal, até então registrado no Brasil, aconteceu em Vila Rica. A vítima Maria de Fátima, 16 anos, foi encontrada em uma represa da cidade. Ela teria se matado após 30 dias de participação.  

 

De acordo o comandante do 10º Comando Regional da Polícia Militar (CR), tenente coronel Joel Outo, o segundo caso registrado também aconteceu em Vila Rica e foi identificada após a denúncia da mãe durante uma palestra preventiva oferecida pela PM nas escolas do município. 

 

“A mãe da menina nos contou que percebeu o comportamento diferente da filha e olhou o celular dela, no qual encontrou o grupo do Jogo da Baleia Azul. Ela nos deu o celular que foi encaminhado para a perícia. Também foi identificado um desenho feito na perna da filha em forma de estrela. Quem fez usou um canivete ou lâmina de barbear. Quando a mãe nos contou sobre a participação da filha no jogo a menor começou a chorar e falar que não queria se matar. Que não queria morrer”, relatou o comandante.

 

A segunda vítima é de Querência e teve o suicídio evitado pela polícia, como adiantou o tenente coronel sem fornecer mais detalhes sobre a tentativa de suicídio. Há suspeita de que o ato seria o último dos desafios ordenados pela curadora do desafio à participante.

 

 

Reprodução

coronel outo vila rica

Tenente coronel Joel Outo, confirma que mais dois casos aconteceram em MT

Conforme Outo, não foi ainda confirmado o número de participantes no grupo em que a moradora de Vila Rica é integrante, no entanto a polícia já identificou que, aparentemente, a administradora do grupo e responsável por lançar os desafios é uma mulher e atende por Alice Curadora. Ela é moradora do Estado de Minas Gerais. O policial também relatou que o grupo é composto por muitos participantes de diversas partes do país. Muitos deles são do interior de Mato Grosso. Não foi comprovada ainda se a menor tinha contato com Maria de Fátima, morta na última semana ao cumprir o último desafio  do jogo que é tirar a vida.

 

Modo de ação do jogo

 

O comandante Outo conta que o jogo tem o princípio de incitar os jovens a realizar os desafios.  Para tanto o curador pressiona e ameaça os jogadores a cumprirem suas ordens. “Ele denigre a autoestima do participante e por meio das redes sociais faz com que ele acredite que é monitorado e que se não fizer o que é desafiado irá acontecer algo com ele ou com algum familiar”, explica.

 

São propostos 50 desafios aos participantes. Cada atividade é divulgada as 4h20 pelo curador do desafio e envolve diversas ações, entre elas a mutilação do corpo, ouvir músicas psicodélicas por horas a fio e assistir filmes de terror. O último deles é tirar a vida, como ocorreu com a menor Maria de Fátima, que se jogou em uma represa no centro de Vila Rica.

 

Dois grupos da Baleia Azul já foram identificados na cidade. Em ambos, além dos desafios, são divulgados vídeos de suicídios reais. 

 

Prevenção

 

Após a morte da menina Maria de Fátima diversas medidas preventivas estão sendo tomadas a fim de inibir o cometimento do suicídio e de afastar os jovens do desafio.

 

A PM tem realizado as palestras alertando a população sobre o perigo do jogo e chamando a atenção dos pais para estarem mais alertas ao comportamento dos filhos. O monitoramento de pontos como represas, lagos e locais onde há histórico de suicídio está redobrado.

 

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