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Polícia Quinta-feira, 30 de Maio de 2019, 11:21 - A | A

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Quinta-feira, 30 de Maio de 2019, 11h:21 - A | A

OPERAÇÃO MANTUS

Frederico Müller é levado ao CCC; mulheres vão para prisão domiciliar

LUIS VINICIUS

Preso na “Operação Mantus” da Polícia Civil, o empresário Frederico Müller Coutinho foi encaminhado ao Centro de Custódia da Capital (CCC), anexo ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). Ele teve a prisão preventiva mantida pelo juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, durante audiência de custódia.

Reprodução/Wordpress

Frederico Muller Coutinho

 Empresário Frederico Müller Coutinho

Frederico é suspeito de liderar uma organização criminosa suspeita de crimes de contravenção. Segundo a polícia ele usava a sua empresa FMC/Ello para lavar o dinheiro do jogo do bicho e rivalizar com a empresa Colibri, de propriedade de João Arcanjo Ribeiro.

Já Edson Nobuo Yabamoto, que atuava como gerente das apostas da empresa, foi preso na cidade de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá).

Frederico, o ex-comendador João Arcanjo e outras 16 pessoas foram presas na manhã de quarta-feira (29) por policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz), durante a “Operação Mantus”, em Cuiabá.

Depois das prisões, os detidos foram encaminhados à audiência de custódia e no procedimento o magistrado manteve as prisões de Marcelo Conceição Pereira, Alexsandro Correia, Haroldo Clementino de Souza, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Noroel Braz da Costa Filho, Agnaldo Gomes de Azevedo, Valcenir Nunes Inerio, Indineia Moraes Silva, Madeleinne Geremias de Barros, Marcelo Gomes Honorato, Augusto Matias Cruz, Rosalvo Ramos de Oliveira, Glaison Roberto Almeida da Cruz e Bruno Almeida dos Reis.

Já Indinéia Moraes Silva e Madeleinne Geremias de Barros tiveram a prisão preventiva convertida em domiciliar, com uso de tornozeleira, por terem filhos menores de 12 anos.

 

Operação

 

As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho no Estado de Mato Grosso, e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões. Uma das organizações é liderada por João Arcanjo e seu genro Giovanni Zem Rodrigues. Já a outra é liderada por Frederico.

Durante as investigações, foi identificada uma acirrada disputa de espaço pelas organizações, ocorrendo situações de extorsão mediante sequestro praticada com o objetivo de manter o controle da jogatina em algumas cidades.

Os investigadores também identificaram remessas de valores para o exterior, com o recolhimento de impostos para não levantar suspeitas das autoridades. Foram decretados os bloqueios de contas e investimentos em nome dos investigados, bem como houve o sequestro de ao menos três prédios vinculados aos crimes investigados.

Os suspeitos vão responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contravenção penal do jogo do bicho e extorsão mediante sequestro, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos.

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