O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta, poderá voltar às investigações que conduz os inquéritos policiais sobre o escândalo dos grampos em Mato Grosso.
Isso porque, a recém nomeada coordenadora da ação policial, Ana Cristina Feldner, teria o desejo de contar com Stringueta na sua equipe para que eles reeditassem as investigações da Grampolândia Pantaneira.
Atualmente, além de Ana Cristina Feldner, o grupo de investigação conta com as delegadas Jannira Laranjeira e Luciana Batista Canaverde.
Ana Cristina e Flávio Stringueta atuaram junto na “Operação Esdras”, que desbaratou uma suposta trama que tentou provocar a suspeição do desembargador Orlando Perri no processo.
Na ação policial, os delegados prenderam o então secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, coronel Airton Siqueira Júnior, então o secretário da extinta secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Paulo Taques, ex-secretário chefe da Casa Civil, o ex-comandante geral da Polícia Militar coronel Zaqueu Barbosa, coronel Evandro Lesco e ex-secretário-chefe da Casa Militar.
Além deles, foram presos, o major Michel Alex Ferronato, José Marilson da Silva, empresário dono de uma empresa de informática que seria a responsável pelo desenvolvimento do sistema Sentinela, sargento João Ricardo Soler, à época dos escândalos, lotado no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a esposa do coronel Lesco, a personal trainer Helen Christy Carvalho Dias Lesco.
Volta de Feldner
Na última quarta-feira (11), a diretoria da Polícia Civil confirmou a volta de Feldner às investigações. Feldner substituirá o delegado o lugar do delegado Rafael Mendes Scatolon, que foi retirado das investigações no dia 15 de agosto após aparecer em uma publicação no Instagram, a qual aparece com uma testemunha de um dos investigados.
A reportagem antecipou com exclusividade que a autoridade policial havia sido convidada para voltar às investigações. A matéria completa você lê aqui.
Outro lado
A reportagem do HiperNotícias entrou em contato com os delegados Flávio Stringueta e Ana Cristina Feldner, mas até a publicação da matéria nós não havíamos contato com as autoridades policiais.
Arapongagem
O caso das interceptações telefônicas clandestinas emergiram, há três anos, e tiveram como principal mote uma denúncia do promotor de Justiça Mauro Zaque, que deixou a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Ele revelou o caso, levando-o ao conhecimento do então governador Pedro Taques.
Segundo a denúncia, policiais militares e integrantes da cúpula do Governo do Estado mantinham escutas telefônicas grampeando as linhas de políticos, empresários, juízes e jornalistas.
Para conseguir autorização judicial, os números eram anexados a uma lista para interceptação de pessoas investigadas por tráfico de drogas na Comarca de Cáceres. O esquema também era conhecido como “barriga de aluguel”.
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Ganicus 13/09/2019
Para mim toda investigação já está comprometido, pois da qui um dia haverá prescrição do processo....Veja a pessoa mas competente para dirigir esse processo seria o Striquetta para lucidar ocorrido.
1 comentários