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Polícia Quarta-feira, 06 de Novembro de 2019, 16:28 - A | A

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Quarta-feira, 06 de Novembro de 2019, 16h:28 - A | A

CONDENADO A 100 ANOS DE PRISÃO

Ex-PM é preso em São Paulo após ter fugido do Batalhão da Rotam

ANA ADÉLIA JÁCOMO

Ilustração

Helbert de França Silva foragido do Batalhão da Rotam

 Ex-policial foi preso na cidade de São Paulo após quase 30 dias foragido

O ex-policial militar Helbert de França Silva (41 anos) foi preso nesta quarta-feira (6), por volta das 13h30, na cidade de Diadema (SP), após ter fugido do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) em 6 de outubro.

A ação é resultado de um cooperação entre o Serviço de Inteligência da Polícia Militar de Mato Grosso, com apoio da PM de São Paulo.

No momento da prisão, Helbert estava na casa de um parente, junto com a mulher. Os dois estavam de malas prontas, levantando suspeitas de que poderiam estar fugindo para outro local. Ao ser abordado, Helbert de França se apresentou com outro nome, usando a identidade do irmão.

Desde a data da fuga, o Serviço de Inteligência, por determinação do comandante-geral da PMMT, coronel Jonildo José de Assis, estava empenhado no levantamento de informações e buscas com a finalidade de localizar o ex-policial.

Denúncia de que Helbert de França poderia ter deixado Mato Grosso em um carro locado ampliou as possibilidades de buscas e permitiu o monitoramento por sistemas de controle de circulação de veículos em rodovias.

Após cruzamento de dados, análises de vínculos e levantamento de outras informações, com apoio de outros órgãos, entre os quais a Polícia Federal, a Diretoria de Inteligência da PMMT chegou à conclusão de que o foragido poderia estar no Estado de São Paulo, especificamente no município de Diadema.

Ele é réu assassinato de Eduardo Rodrigo Beckert. Helbert é acusado de participar de grupo de extermínio formado por policiais militares e civis que matavam sob encomenda. Também será julgado pela morte de Beckert, o agente prisional Edervaldo Freire.

O ex-policial é condenado a mais de 100 anos de prisão. Na época da fuga, o Comando Geral da Polícia Militar informou, por meio de nota, que determinou a instauração de procedimento para apurar a fuga do ex-cabo PM que cumpria prisão nas instalações do Batalhão Rotam, desde junho deste ano.

Assessoria

ex-pm preso

Imagem de monitoramento que vinha sendo feito para prisão do ex-PM

O grupo, conhecido como 'Os Mercenários', era formado por seis policiais e outros civis. Ao todo, estima-se que, pelo menos, 15 pessoas tenham sido vítimas do grupo.

O grupo, segundo a denúncia, tinha aparato para cometer os crimes, como armamento sofisticado, rádio amador, silenciador de tiros e carros e motos com placas frias.

Os crimes foram praticados em março de 2016. As vítimas estavam voltando de uma festa, quando foram atacadas enquanto tentavam abrir o portão da residência. Além da prisão, Helbert foi condenado à perda do cargo de militar.

Conforme a sentença, os homicídios ocorreram no dia 13 de abril de 2016, por volta das 22h, em Várzea Grande. As vítimas Márcio Melo de Souza, Wellington Ormond Pereira e Vinícius Silva Miranda foram atingidas por disparos de arma de fogo. Na ocasião, o jovem Alan Chagas da Silva também foi atingindo, mas sobreviveu por circunstâncias alheias à vontade dos réus.

Conforme apurado durante as investigações, os integrantes do grupo possuíam todo um aparato para cometer crimes, como armamento sofisticado, rádio amador, silenciador de tiros e diversos carros e motocicletas com placas frias. Estima-se que dezenas de pessoas tenham sido vítimas do grupo.

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