A Polícia Civil proibiu o exercício de atividade econômica de duas empresas, uma distribuidora de bebidas e uma rede de farmácias, ligadas à lavagem de dinheiro da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Os estabelecimentos comerciais foram alvo da Operação Falso Profeta, deflagrada nesta quinta-feira (20).
Ao todo, são cumpridas 30 ordens judiciais, sendo sete mandados de prisão preventiva, nove de buscas e apreensão, duas determinações de proibição de exercício de atividade econômica de empresas, cinco sequestro de veículos e sete bloqueios de contas bancárias, que podem chegar ao valor de R$ 1,5 milhão.
O esquema foi descoberto através de denúncias anônimas e funcionava da seguinte maneira: Os membros da facção criminosa criaram um grupo no Whatsapp, com cerca de cem membros, onde coagiam e obrigavam os comerciantes a aderirem ao ‘projeto’.
Com isso, as vítimas eram obrigadas a pagar R$ 1 por cada galão de água adquirido, independentemente de ter sido vendido, ao Comando Vermelho. Ou então, deveriam comprar água apenas das distribuidoras autorizadas pelo grupo.
Se eles se recusassem, os faccionados ameaçavam atear fogo nos estabelecimento comerciais ou aplicar salves, sessão de espancamento promovida por facções criminosas.
De acordo com a polícia, boa parte dos valores arrecadados em Mato Grosso estavam indo para Estado do Rio de Janeiro, berço da facção. Inclusive, o principal alvo, o pastor Ulisses Batista, está escondido no estado fluminense.
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