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Polícia Domingo, 20 de Maio de 2018, 16:54 - A | A

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Domingo, 20 de Maio de 2018, 16h:54 - A | A

EXECUÇÃO

Briga no Comando Vermelho pode ter sido motivo de morte

LUIS VINICIUS

O assassinato de Edimilson Filho Alves da Silva, de 23 anos, um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CVMT) da cidade de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá), chamou atenção das autoridades de Segurança Pública. A preocupação acontece não só apenas pelo fato de um homem ter sido assassinado em uma das ruas mais movimentadas da cidade, mas sim pela comoção que gerou dentro da organização criminosa.

 

Messias Filho / AGORA MATO GROSSO

morto em carro.jpg

 

Edimilson foi morto na noite de segunda-feira (14), dentro de um veículo Hyundai I30, no bairro Ipanema, com um tiro na cabeça. No dia seguinte, familiares, parentes e membros da facção fizeram um cortejo fúnebre ao som de músicas funks, Rap e muitos fogos. No entanto, uma nova linha de investigação surgiu na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Edimilson pode ter sido assassinado por outro membro do Comando Vermelho devido a um conflito entre membros do crime organizado. 

 

“Ao que tudo indica ele foi assassinado por um membro de uma organização criminosa. No entanto, não podemos confirmar ainda, pois ainda a investigação ainda está em andamento. Mas, sabemos que ele pertencia supostamente a essa facção e devido a um desacerto entre eles, mataram a vítima. Mas, ainda é muito cedo para podermos apontar o que de fato aconteceu. Pretendemos trabalhar para poder prender esses criminosos que cometeram o crime”, disse um policial que não quis se identificar.

 

Testemunhas relataram que o assassino chegou em uma motocicleta e se aproximou do veículo onde a vítima estava. Sem dizer nada, o bandido sacou um revólver e atirou diversas vezes contra Edimilson.

 

“A forma como de atuação do assassino mostra como os assassinos estavam preparados para cometerem o crime. Esses criminosos sabiam onde ele estava e como eles iriam cometer o crime. Estaremos trabalhando com o nosso setor de inteligência para tentar encontrar os assassinos. Parece que ele era uma pessoa muito bem quista dentro da organização. Vamos apurar todos os fatos para poder desvendá-los”, finalizou o policial.

 

Após os tiros, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas quando os socorristas chegaram ao local do crime, a vítima já estava morta. Segundo a polícia, Edimilson era suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas.

 

O caso está sendo investigado pelo delegado Tiago Garcia Damasceno.

 

Cortejo ao som de funk

 

Na terça-feira (15), mais de 500 pessoas participaram do "último adeus" a Edimilson ao som de funk, fogos e buzinaço pelas ruas da cidade de Rondonópolis.

 

Edimilson foi assassinado com um tiro na cabeça, na noite de segunda-feira (14), no bairro Jardim Ipanema, na cidade de Rondonópolis. Ele estava na Rua Francisco Manduca, em seu veículo Hyundai I30, quando foi executado.

 

Diante disso, pessoas próximas de Edimilson realizaram uma manifestação, na Avenida Bandeirantes, no bairro Jardim Assunção, na maior cidade do Sul do Estado. Na concentração, os acompanhantes estavam em diversos carros com som automotivo, a pé e com cartazes para homenagear Pamonha.

 

"Quem traiu vai pagar, na fé de Deus. Quem traiu vai pagar. A judaria que fizeram com o mano meu". Essa letra do funk escrito pelo MC Menor do Chapa foi o enredo do cortejo de Pamonha, como era conhecido o rapaz executado. A sua liderança em meio a facção era tão respeitada que dentro do Presídio da Mata Grande os detentos fizeram uma roda de oração para poder lembrar de sua morte. A manifestação contou com aproximadamente 100 veículos às ruas.

 

O homem era considerado pela polícia como um dos líderes do Comando Vermelho em Rondonópolis.

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