O secretário-adjunto de Integração Operacional e coronel da Polícia Militar, Paulo Fortes, avaliou como positiva a ação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) durante a tentativa de assalto a um carro-forte no Supermercado Atacadão. A ação criminosa terminou na morte de três criminosos, no bairro Tijucal, no último dia 10 de maio.
Ao HNT / HiperNotícias, o oficial reiterou que a intenção das forças de Segurança Pública não é matar criminosos e que ação dos agentes foi apenas preservar vidas de inocentes.
“Nós não tivemos nenhum inocente ferido. O resultado foi positivo. Infelizmente, culminou com mortes de três assaltantes. No entanto, gostaria de deixar claro que jamais é a ideia de nós, da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), ceifar vidas”, disse o secretário à reportagem.
Fortes acrescentou que a ação dos criminosos foi toda monitorada por policiais da GCCO e que os recentes trabalhos da unidade têm sido “bastante produtivos”.
“Foi uma ação pontual do GCCO. É uma situação que os policiais estavam monitorando. Eu penso que o GCCO vem desenvolvendo o trabalho deles bastante produtiva e toda a situação no local do crime está sendo apurado. A ideia é que as forças de seguranças continuem trabalhando combatendo a criminalidade da melhor forma possível”, completou o coronel.
Conforme o delegado da GCCO, Flávio Stringueta, existe a hipótese de que a quadrilha que invadiu o estabelecimento é formada por pelo menos 10 criminosos.
Alan Cosme/HiperNoticias
Delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) Flávio Stringueta
“Nós acreditamos que essa quadrilha seja formada por pelo menos 10 criminosos, sendo os três que morreram e outros sete. Inclusive, lideranças da facção criminosa Comando Vermelho que estão presas na Penitenciária Central do Estado (PCE)”, disse o delegado à reportagem.
Além disso, Stringueta falou sobre a participação da vigilante da Brinks no crime. O delegado explicou que foi solicitado a quebra do sigilo telefônico da trabalhadora para descobrir se de fato a funcionária ajudou a orquestrar o plano de assaltar o carro-forte.
“Nós apreendemos o aparelho celular dela e solicitamos autorização judicial para extração dos dados. Isso porque, em análise ao aparelho não consta nenhuma informação de que eles haviam trocado mensagens ou telefonema, mas com a extração dos dados até mensagens apagadas a gente consegue identificar. Diante disso, vamos chegar a conclusão se ela participou ou não do crime”, explicou Flávio.
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