Em resposta aos ataques praticados contra três casas de agentes penitenciários e à sede do sindicato da categoria, a Polícia Judiciária Civil e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) deflagraram, na manhã desta terça-feira (03), a operação "Segregare", para cumprimento de mandados de prisão contra nove suspeitos, mandantes e executores, envolvidos nas ações criminosas.
Foram cumpridos 7 mandados de prisão preventiva, 2 mandados de prisão temporária e 4 mandados de busca e apreensão, no trabalho coordenado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com apoio investigativo do Núcleo de Inteligência da Diretoria Metropolitana e Inteligência do Sistema Penitenciário da Sejudh, e apoio operacional da Polícia Federal, Diretoria de Inteligência, Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), das Delegacias da Polícia Civil de Lucas do Verde, Guarantã do Norte, Sorriso, Tangará da Serra, Água Boa, Gerência de Operações Especiais (GOE) e Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer).
As ordens de prisão foram cumpridas em Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Água Boa e Tangará da Serra. Os suspeitos são investigados em crimes de tentativa de homicídio qualificado (4 vezes) e organização criminosa.
Os alvos da operação são cinco mandantes apontados como lideranças de alto escalão de uma facção criminosa. Foram eles que ordenaram os ataques praticados por membros de menor escalão, que estão do lado de fora da cadeia.
Quatro dos líderes estão presos em estabelecimentos prisionais do Estado e serão notificados das ordens dentro das unidades. São eles: João Luiz Baranoski (Lobo (PCE)), Ciclenio Lourenço de Araújo (Timpa (PCE)), Joabe Pereira Marcondes (G3 (Àgua Boa)) e Gabriel Antônio Rosa (Tangará da Serra).
O quinto, Paulo César da Silva (Petróleo), é um dos principais chefes da facção que foi solto recentemente. Ele foi preso na cidade de Sorriso, na sexta-feira (29.06), depois que equipes do GCCO permaneceram em sua vigilância por quatro dias. O suspeito foi transportado, no sábado (30.06), para Cuiabá em aeronave do CIOPaer é submetido a audiência de custódia, permanecendo preso em uma unidade prisional
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