O aplicativo tem função de pagamento online, semelhante ao Paywal, mas com funções de redes sociais que permitem aos usuários curtir e compartilhar postagens. Ele está disponível somente nos Estados Unidos.
A história foi revelada inicialmente na revista americana Wired. Segundo a reportagem, um perfil nomeado "Michael Waltz", com a foto do conselheiro, estava público no aplicativo, o que permite o acesso a perfis de centenas de pessoas ligadas a ele, como oficiais militares, lobistas, jornalistas e outros. Especialistas ouvidos pela revista afirmam que isso facilitaria serviços de inteligência estrangeiros de espionar o conselheiro.
Mais de 380 contatos de Waltz estavam expostos pelo perfil. Entre as contas vinculadas a Michael Waltz estão as de Susie Wiles, chefe de gabinete da Casa Branca, e Walker Barrett, funcionário do Conselho de Segurança Nacional dos EUA. Os dois estavam no grupo do Signal que está no centro do escândalo do "Signalgate".
De acordo com a Wired, o perfil ficou privado após a reportagem questionar a Casa Branca sobre o caso. Não está claro se os perfis pertenciam de fato às autoridades.
A Casa Branca não comentou o caso.
'Signalgate'
Waltz já estava sob pressão após o caso do "Signalgate", revelado por uma reportagem da revista The Atlantic. A reportagem mostrou que as autoridades da cúpula de segurança dos EUA discutiram planos de guerra em um grupo no aplicativo de mensagens Signal, que não é autorizado pelo governo americano para discutir assuntos confidenciais pelo risco de ser hackeado.
Waltz teria convidado por engano o editor-chefe da Atlantic, Jeffrey Goldberg, para participar. Com Goldberg presente, as autoridades discutiram o ataque americano contra os Houthis no Iêmen, realizado no dia 15.
Segundo jornais americanos, o conselheiro mantém a confiança do presidente Donald Trump, mas outros membros da Casa Branca pressionam pela sua renúncia. Ele assumiu a responsabilidade pelo vazamento.
(Com Agência Estado)
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