O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) adiou o julgamento do pedido de liberdade dos empresários José Kobori e Roque Anildo. Eles são investigados pela Operação Bônus, desdobramento da Operação Bereré, e estão presos desde 9 de maio no Centro de Custódia da Capital (CCC).
O pedido de liberdade estava na pauta de julgamento da tarde desta quinta-feira (12), porém o desembargador José Zuquim, relator do processo, não compareceu à sessão por problemas pessoais.
Os empresários são investigado pelo desvio de cerca de R$ 30 milhões no Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT), por meio de contratos com a empresa EIG Mercados. Segundo apurou o Gaeco, Koburi recebeu mais de R$ 6 milhões da empresa. Os valores foram transferidos para duas empresas ligadas a Kobori, a Canal da Peça e JK Capital Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda. Já Roque era sócio da empresa Santos Treinamento, usada para receber parte da propina desviada.
Na ocasião, também foram detidos o deputado Mauro Savi (DEM), o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, o advogado Pedro Jorge Taques além do empresário Claudemir Pereira dos Santos. Todos continuam detidos.
Operação Bônus
A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.
A ação é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.
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