O pedido de liberdade do empresário José Kobori, na pauta do Pleno do Tribunal de Justiça (TJMT) dessa quinta-feira (28) foi adiado. O requerimento pelo adiamento foi feito pela defesa do acusado e deferido pelo desembargador José Zuquim, relator da ação.
Kobori foi preso no dia 9 de maio, em Brasília, durante a deflagração da Operação Bônus, segunda fase da Operção Bereré, que apura desvio de recursos por meio de contratos entre a empresa EIG Mercados e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Segundo investigações, ele recebeu mais de R$ 6 milhões da empresa EIG Mercados, que mantinha contrato para prestação de serviços no Detran de Mato Grosso. Os valores foram transferidos para duas empresas ligadas a Kobori, a Canal da Peça e JK Capital Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda.
Através destas empresas, o investigado teria recebido mais de R$ 6 milhões em pequenas transações, realizadas entre os anos de 2011 e 2016. Os valores eram repassados pela empresa EIG Mercados, antiga FDL Serviços.
Também foram detidos na data o deputado Mauro Savi (DEM), o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, o advogado Pedro Jorge Taques, além dos empresários Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”.
Operação Bônus
A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.
A ação é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.
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