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Justiça Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018, 16:04 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018, 16h:04 - A | A

CHACINA DE COLNIZA

Testemunha de chacina deve depor em Cuiabá após levar nove tiros

JESSICA BACHEGA

Por motivos de segurança à integridade física de testemunhas da chacina de Colniza, o Ministério Público Estadual (MPE) requereu que duas pessoas sejam ouvidas em Cuiabá. Um deles sofreu tentativa de homicídio e passou cinco dias escondido para que conseguisse escapar e sobreviver. Nove trabalhadores rurais foram mortos em abril do ano passado, na comunidade Gleba Taquaruçu do Norte, zona rural de Colniza (1.065 km a noroeste). Briga por terras podem ter motivado as mortes.

 

Reprodução/HiperNoticias

suspeitos colniza

 Acusado pela chacina

O pedido do MPE foi feito durante audiência realizada na comarca de Colniza, na terça-feira (30) e ainda será apreciado pelo juiz Ricardo Frazon Menegucci, na Vara Única da Comarca.

 

De acordo com o promotor de Justiça do caso, Willian Oguido Ogama, a testemunha ocular informou que da última vez que esteve na cidade foi alvejado por nove tiros. Conseguiu fugir e passou cinco dias escondido. Ele não registrou boletim de ocorrência da tentativa de homicídio, pois quando prestou depoimento à polícia foi garantido proteção a ele.

 

A testemunha relatou ao MPE que haviam seis pessoas o perseguindo para mata-lo. E que não confiava em ninguém “apenas em Deus e nele mesmo”.

 

“E informou este órgão para que ‘se o sr. quiser fazer Justiça é para a sua pessoa’”, disse o promotor em seu pedido ao juiz.

 

“Desse modo, o Ministério Público requer seja designada a oitiva na Comarca de Cuiabá em tempo hábil para que a acusação possa avisá-los, uma vez se encontram escondidos, mencionando apenas que entraram em contato em breve, se comprometendo, a acusação desde já em cientificá-los da data a ser designada para intimar a defesa para o ato”, diz o promotor seu requerimento.

 

O caso

 

De acordo com a acusação do MPE, em abril de 2017, Pedro Ramos Nogueira, Paulo Neves Nogueira, Ronaldo Dalmoneck e Moisés Ferreira de Souza - a mando de Valdelir João de Souza - teriam seguido um trajeto pré-estabelecido empossados com armas de fogo e armas brancas e assassinaram as nove vítimas. Segundo o MPE, os criminosos percorreram aproximadamente 10 km ao longo da estrada conhecida como ‘Linha 15’, assassinando, com requintes de crueldade, aqueles que encontraram pelo caminho, sem dar chance de fuga ou defesa.

 

As vítimas da chacina foram Fábio Rodrigues dos Santos, Valmir Rangel do Nascimento, Aldo Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Izaul Brito dos Santos, Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Samuel Antônio da Cunha e Ezequias Santos de Oliveira.

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