O juiz Lídio Modesto da Silva Filho, da Quarta Vara Criminal de Cuiabá, acatou a denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) e tornou ré a procuradora aposentada Luiza Farias Correa da Costa pelo atropelamento do gari Darliney Silva Madaleno.
O aceite por parte do magistrado foi realizado na terça-feira (09). Diante da decisão do juiz, a procuradora aposentada tem o prazo de dez dias para se apresentar à Justiça, a fim de responder pela acusação.
“Na resposta, o denunciado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas pretendidas e arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário”, narra trecho da decisão.
Na condição de ré, Luiza Farias responderá pelos artigos 303, 306, 291 e 69 dos códigos Penal e de Trânsito. Assim, ela será julgada por praticar lesão corporal culposa em veículo automotor sob efeito de álcool.
Relembrando o caso
De acordo com informações da Polícia Militar, o gari estava trabalhando na hora do acidente, que aconteceu em 20 de novembro de 2018. Conforme a Polícia Civil, Luiza dirigia um veículo Jeep Renegade e seguia pela faixa central da Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá. Já o trabalhador estava na traseira do caminhão, que estava parado na faixa esquerda.
Em determinado trajeto da via, a procuradora perdeu o controle da direção e bateu na traseira do veículo pesado. Os agentes informaram que a o carro da mulher prensou a perna do gari no caminhão. Já a parte dianteira do veículo da suspeita ficou destruída.
Devido a gravidade do acidente, o gari foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Cuiabá (PSMC) para receber atendimento médico. Na unidade de saúde foi constatado que o trabalhador rompeu vários ligamentos da perna e teve que amputar o membro.
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ana 11/07/2019
e a medica?
1 comentários