A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) revogou na tarde desta quarta-feira (14), a prisão preventiva do comendador Frederico Muller Coutinho, líder da empresa Ello / FMC, um dos empreendimentos suspeitos de praticar a contravenção do jogo do bicho em Cuiabá.
Durante sessão, os desembargadores Juvenal Pereira da Silva e Gilberto Giraldelli seguiram o voto do relator, desembargador Rui Ramos. Este, informou que as acusações que pesam contra Frederico são “idênticas” aos 12 alvos que foram soltos no dia 7 de agosto. Coutinho deverá deixar o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).
“Concedo o habeas corpos da mesma forma porque não apresenta nenhum antecedente criminal, igual aos demais, de forma que aquelas medidas que nós colocamos parecem suficientes para conter esta atividade, com bloqueio de valores e colocação de monitoramento eletrônico”, explicou Ramos.
Frederico é acusado de rivalizar com o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, proprietário da empresa “Colibri”. Eles foram presos no dia 29 de maio durante a “Operação Assepsia” da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Arcanjo continua preso na Penitenciária Central do Estado (PCE). Ele dividia a liderança com o genro Giovanni Zem, solto no fim da semana passada após ter o habeas corpos deferido pela Terceira Câmara Criminal.
Frederico é acusado de rivalizar com o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, proprietário da empresa “Colibri”.
Denunciados
Os líderes foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pelos crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho, extorsão, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro.
Além deles, também ofertados queixa contra Indinéia Moraes Silva, Kátia Mara Ferreira Dorileo, Madeleinne Geremias de Barros, Glaison Roberto Almeida da Cruz, Werechi Maganha dos Santos, Laender dos Santos Andrade, Patrícia Moreira Santana, Bruno Almeida dos Reis, Alexsandro Correia, Rosalvo Ramos de Oliveira, Eduardo Coutinho Gomes, Marcelo Conceição Pereira, Haroldo Clementino Souza, João Henrique Sales de Souza, Ronaldo Guilherme Lisboa dos Santos e Adrielli Marques. Todos eles são pertencentes a empresa Ello FMC.
Já na Colibri foram denunciados Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Agnaldo Gomes de Azevedo, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas, vulgo “Freitas”, e Valcenir Nunes Inerio, vulgo “Bateco”.
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