Juíza nega o afastamento de Emanuel Pinheiro

A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara de Ação Civil Pública de Cuiabá, negou o pedido do Ministério Público para afastar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). No entanto, na decisão tomada na noite de sexta-feira (4), a magistrada determinou o bloqueio de bens do gestor em até R$ 37 milhões. O parecer é válido também para a prefeita afastada de Juara (640 km de Cuiabá), Luciane Bezerra (PSB).

Alan Cosme/HiperNoticias

 

No dia 27 de abril, o promotor de Justiça Clovis de Almeida Júnior do Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO – CÍVEL), ingressou com duas ações civis públicas contra Emanuel e Luciane. O motivo da ação é por improbidade administrativa relacionadas ao esquema de pagamento de propina a deputados estaduais pelo ex-governador do Estado Silval da Cunha Barbosa.

Além dos afastamentos dos dois gestores, as ações pediam o bloqueio de bens de ambos em até R$ 37 milhões. Luciane já está afastada por conta de outra ação judicial. Os pedidos foram embasados nos vídeos em que ambos os prefeitos aparecem recebendo maços de dinheiro no gabinete do governador Silval Barbosa, quando eles eram deputados. Esse dinheiro fazia parte do pagamento de propina feito entre o ex-governador e alguns deputados.

Os dois prefeitos foram gravados por Sílvio César Correa Araújo, ex-chefe de gabinete de Silval.

O advogado de Emanuel, André Stumpf afirma que as imagens nada têm relação com o atual exercício de mandato do prefeito. O jurista afirma que o dinheiro recebido por Emanuel refere a dívida particular e que não tem nenhuma ligação com propina.

Agravo

Ao tomar conhecimento da decisão de Célia Vidotti, o Ministério Público Estadual estuda ingressar com um agravo na segunda-feira (7).

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.