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Justiça Quinta-feira, 25 de Julho de 2019, 17:06 - A | A

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Quinta-feira, 25 de Julho de 2019, 17h:06 - A | A

CEDULARES NA PCE

Desembargador nega soltura de ex-diretores que facilitaram entrada de celulares na PCE

FERNANDA ESCOUTO

A Justiça negou pedido de habeas corpus apresentado pelas defesas do ex-diretor da Penitenciária Central do Estado (PCE) Revétrio Francisco da Costa e do ex-subdiretor Reginaldo Alves dos Santos, conhecido como “Peixe”, presos durante a Operação Assepsia, deflagrada, no dia 18 de junho, após investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Alan Cosme/HiperNoticias

desembargador pedro sakamoto

 Desembargador Pedro Sakamoto

A decisão é do desembargador Pedro Sakamoto e foi publicada no Diário de Justiça da última quarta-feira (24).

O processo tramita sob sigilo na 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

Os agentes públicos, que foram exonerados do cargo, são acusados de facilitarem a entrada de 86 aparelhos celulares, juntamente com dezenas de carregadores e fones de ouvidos, escondidos dentro de um freezer que seria entregue ao reeducando Paulo César da Silva, conhecido como “Petróleo”, na PCE.

No começo deste mês, Sakamoto negou o habeas corpus para o tenente do 3º Batalhão  Cleber de Souza Ferreira, também acusado de fazer parte do esquema.

No pedido de liberdade, a defesa do militar alegou que a decisão que o levou à prisão foi fundamentada numa interpretação equivocada, causando assim o constrangimento ilegal de Cleber.

Sakamoto rebateu os argumentos dos advogados e concluiu que o decreto prisional, ao contrário do que disse a defesa, “aparentemente encontra-se bem fundamentado”.

De acordo com a decisão, existem várias razões explicitas que justificam tal medida. “Há probabilidade de ocorrência de um fato criminoso, e, ao que parece, foi apontado o risco concreto que a liberdade do paciente representa ao deslinde da causa”.

Operação Assepsia

De acordo com as investigações, os policiais da GCCO foram até a unidade penitenciária buscar detentos para prestarem depoimento na unidade policial referente a “Operação Mantus”, que investiga duas organizações criminosas envolvidas no jogo do bicho em Mato Grosso.

Porém, quando os policiais entraram no presídio, perceberam uma movimentação e descobriram que agentes haviam interceptado uma caminhonete que levava um freezer “recheado” com 86 celulares, carregadores e fones de ouvido.

Imediatamente, os policiais da GCCO questionaram os agentes sobre a apreensão, porém, nenhum dos envolvidos soube explicar como o veículo entrou na PCE. Diante disso, todos os agentes que trabalhavam na guarda foram encaminhados à sede do GCCO para prestarem depoimentos.

Na delegacia, os agentes da unidade penitenciária informaram que não houve qualquer registro da entrada dos celulares, tampouco do veículo. Ao serem questionados, eles alegaram que Revétrio teria ordenado que não fosse anotada a entrada da caminhonete.  O diretor ainda teria ordenado que o freezer fosse colocado em sua sala.

Os aparelhos seriam entregues para o detento Petróleo.

Ainda conforme as investigações, o veículo utilizado para a entrega do freezer era de propriedade de outro detento, Luciano Mariano da Silva, conhecido como Marreta.

Ao todo, foram presos Revétrio, Reginaldo Alves dos Santos, e o policiais militares Cleber de Souza Ferreira, Ricardo de Souza Cavalhaes de Oliveira e o cabo Denizel Moreira dos Santos Júnior.

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